“Grupo Catira” foi criado em 2019 na rede social e contava com cerca de 260 integrantes que negociavam a compra e venda ilegal de armas abertamente. Criminosos usavam o WhatsApp para vender armas ilegalmente
Reprodução/TV Globo
Uma quadrilha formada por 29 pessoas, com idades entre 24 e 49 anos, foi indiciada pela Polícia Civil e denunciada pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES) por tráfico de armas de fogo e munições em um grupo de mensagens no WhatsApp. O “Grupo Catira” contava com cerca de 260 integrantes e foi criado em 2019 para vender armas e munição.
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“Os membros do grupo trocavam mensagens sobre a venda de diversos armamentos, incluindo munições de fuzil e acessórios. As investigações revelaram que os denunciados atuavam com total desprezo pela lei, sem preocupações em ocultar suas identidades”, explicou o delegado Alan de Andrade.
A denúncia ocorreu no último dia 17 por meio da Promotoria de Justiça da 1ª Vara Criminal de Cariacica. Já as ações foram realizadas após investigação do Centro de Inteligência e Análise Telemática (Ciat). As informações foram divulgadas apenas nesta quinta-feira (31).
Itens apreendidos na Operação Crypta, em julho de 2023, no Espírito Santo
Reprodução/Polícia Civil
Informações da Polícia Civil apontam Gideon da Silva Jorge, de 26 anos, como criador do “Grupo Catira”. Conhecido como “Caveira”, ele atuava em Cariacica e já havia sido denunciado por tráfico de drogas em 2023 pela Operação Crypta.
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As evidências foram obtidas após a apreensão de celulares que estavam com Gideon. As mensagens e fotos encontradas forneceram indícios de autoria dos crimes e ajudaram na fundamentação das denúncias dos envolvidos
Segundo o delegado e coordenador do Ciat, Alan de Andrade, os membros do grupo “não hesitaram em expor as atividades criminosas”. As informações coletadas durante o inquérito policial revelaram várias transações e identificaram anúncios de venda no grupo Catira, contendo detalhes sobre tipos de armas, preços e imagens.
Os demais suspeitos não tiveram suas identidades divulgadas. No grupo, os membros negociavam abertamente compra e venda de armamentos, munições de fuzil e acessórios, sem nenhuma preocupação de ocultar suas identidades.
*Carol Leal é aluna do 27º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta. Este conteúdo foi editado pelo jornalista Vitor Ferri.
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