Grupo terrorista apresentou a proposta aos mediadores nesta quinta (14) e apresenta como condição que Israel pare a ofensiva em Gaza. Israel rechaçou as exigências. O grupo terrorista Hamas disse que apresentou aos mediadores nesta quinta-feira (14) uma proposta de acordo para uma trégua na guerra contra Israel, segundo a Reuters.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
Para a trégua, o Hamas tem como condição que Israel pare a ofensiva na Faixa de Gaza.
O escritório do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, criticou a proposta do grupo terrorista, dizendo que é baseada em “exigências não realistas”, sinalizando que um acordo ainda está distante.
O acordo apresentado inclui a entrada de ajuda humanitária aos palestinos em Gaza, o retorno dos habitantes a suas casas e a retirada das forças israelenses da região.
O grupo terrorista também incluiu na proposta uma posição sobre libertar reféns israelenses, que estão em seu poder desde 7 de outubro e motivam a ofensiva de Benjamin Netanyahu. Porém, não deu mais detalhes sobre o assunto no comunicado.
Negociações por acordo de trégua
Segundo autoridades internacionais, um novo cessar-fogo na guerra estaria próximo no final de fevereiro. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que estava negociando com as partes e que esperava um acordo em breve, mas o Hamas rebateu afirmando que “ainda há grandes diferenças que precisam ser superadas.
Segundo a rede Al Jazeera, Israel teria aceitado trocar 400 prisioneiros palestinos por 40 mulheres e idosos que ainda estão sob poder do Hamas em Gaza. A nova trégua também teria uma pausa de 40 dias nas operações militares em ambos os lados — leia todos os detalhes dessa proposta.
Até o momento, a primeira e única trégua na guerra entre Hamas e Israel ocorreu novembro de 2023. A pausa durou sete dias e mais de 100 reféns foram libertados –entre eles, 39 israelenses — pelo grupo terrorista em troca da libertação de 240 prisioneiros palestinos por Israel.