27 de dezembro de 2024

Homem é condenado a 43 anos de prisão em Araçatuba por matar ex-sogro, atirar na ex-mulher e no namorado dela


Em julgamento na quinta-feira (28), Tribunal do Júri de Araçatuba (SP) considerou o réu culpado. Homicídio e tentativas foram os crimes praticados; À época, criança de 3 anos presenciou a situação. Fórum de Araçatuba, onde o Tribunal do Júri condenou na quinta-feira (28) acusado de homicídio e tentativa, e de tentativa de feminicídio, em outubro de 2022: pena de 43 anos
Google Street View/Reprodução
O homem acusado de matar o ex-sogro e tentar matar a ex-mulher e o namorado dela a tiros, em outubro de 2022, em Araçatuba (SP), foi condenado a 43 anos e 8 meses de prisão pelo Tribunal do Júri, nesta quinta-feira (28).
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Renato Silveira da Silva, 39 anos, foi considerado culpado dos crimes de homicídio, tentativa de homicídio e tentativa de feminicídio. Na época, os crimes foram praticados na presença da filha de 3 anos do casal.
O juiz Lucas Banwart Pereira, presidente do Tribunal do Júri, fixou as penas em 18 anos por tentativa de feminicídio; 16 anos e 4 meses por homicídio; e 9 anos e 4 meses pela tentativa de homicídio.
De acordo com a denúncia, apresentada pelo promotor Adelmo Pinho, o réu não aceitava o fim do relacionamento que teve com a vítima por 18 anos.
Por causa de ameaças constantes e da perseguição que vinha sofrendo, a mulher conseguiu medida protetiva na Justiça contra ele.
Segundo o promotor, inconformado, o réu invadiu a casa da ex-companheira armado com uma pistola, no bairro Taane Andraus, na tarde de 23 de outubro de 2022, e efetuou diversos disparos.
Ela e o namorado, atingido no peito, conseguiram se trancar no banheiro, mas o criminoso continuou atirando através da janela. De acordo com o promotor, ao deixar o local, o réu matou o ex-sogro, Wellington José dos Santos, 54 anos, com um tiro na boca.
Os crimes ocorreram na presença da filha, de 3 anos, que Renato da Silva teve com a ex-companheira. No dia 26 de outubro, o suspeito confessou à polícia que efetuou os disparos, argumentando que momentos antes tinha discutido com o namorado da ex-companheira.
Na ocasião, por conta da lei eleitoral, o homem não foi preso, o que só ocorreu após o segundo turno, ao se apresentar novamente na delegacia em 2 de outubro.
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