Segundo a polícia, Henrique de Souza tentou fugir após cometer o crime. Ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. UPA de Ivaiporã, onde caso de importunação sexual foi registrado
Divulgação
Um homem de 42 anos, identificado como Henrique de Souza, foi preso pela Polícia Militar (PM) suspeito de importunar sexualmente de uma jovem de 20 anos que tomava soro em uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) em Ivaiporã, norte do Paraná.
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O caso aconteceu na noite de domingo (24). Segundo o Boletim de Ocorrência (B.O.) feito pela PM, sentou em uma cadeira ao lado da vítima e tentou levantar a blusa dela.
Conforme o boletim, a paciente gritou por socorro e o suspeito tentou fugir, mas foi contido por funcionárias no lado de fora da unidade.
Henrique negou as acusações para a polícia. Na delegacia, ele ficou em silêncio durante o depoimento. Ele ainda não tem defesa constituída no processo criminal.
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Como tudo começou
Ao g1, a coordenadora da UPA, Anderléia Aline dos Santos, explicou que Henrique foi até a unidade de saúde como acompanhante, passou pela triagem e foi orientado por uma enfermeira a aguardar na recepção.
Em seguida, ele avisou a enfermeira que não estava bem, e foi novamente orientado, desta vez por um médico plantonista, a esperar na recepção.
Conforme a coordenadora, o suspeito entrou na sala onde a vítima tomava soro sozinha. Ela procurou atendimento porque tinha apresentado sintomas de dengue, e estava se hidratando.
Justiça decreta prisão
Henrique de Souza foi indiciado por importunação sexual pela Polícia Civil. Na tarde desta segunda-feira (25), ele teve a prisão em flagrante convertida para a preventiva, ou seja, pode ficar detido por tempo indeterminado.
Para o juiz Márcio Inglesias de Souza Fernandes, que decretou a prisão, “o autuado (Henrique), quase que certamente, continuará cometendo ilícitos contra a dignidade sexual se concedida a liberdade provisória”.
O suspeito ainda vai passar por audiência de custódia.
Reforço na segurança
Após o episódio de importunação sexual, a coordenadora informou que pediu à Secretaria de Saúde de Ivaiporã mais segurança para quem frequenta e trabalha na UPA.
“Hoje, temos um vigilante terceirizado que fica somente à noite na unidade. Depois desse caso, pedi que a segurança seja feita 24 horas por dia. Os funcionários sofrem ameaças, principalmente verbais”, comentou Anderléia.
O g1 tenta contato com a prefeitura para saber se o pedido será atendido.
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