5 de fevereiro de 2025

Homem que fazia rituais de magia para manter relacionamento mata porteiro por ciúmes no ES


Segundo a Polícia Civil, quando Olavo da Silva Nunes, 45, descobriu que mulher por quem era obcecado tinha um caso com o padrasto dela, premeditou morte do homem. Polícia prende suspeito e detalha assassinato em escadaria do Romão
Um ex-inspetor penitenciário, de 45 anos, foi preso suspeito de matar um porteiro, de 45, com um tiro na cabeça um Vitória. Segundo a Polícia Civil, Olavo da Silva Nunes fazia “rituais de magia” para manter um relacionamento, mas, ao descobrir que a mulher com quem se envolvia tinha um caso com o padrasto dela, identificado como Arthur Vaz Rosa Marcos, cometeu o crime.
O assassinato aconteceu em janeiro deste ano, mas as informações só foram divulgadas na manhã desta quarta-feira (05).
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Segundo o delegado Moreno Gontijo, adjunto da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória, Olavo era obcecado por uma mulher com quem se relacionava há cerca de um ano.
“A gente apreendeu o telefone dele (Olavo) e verificou que tinha ele tinha uma obsessão pela mulher. No telefone havia, inclusive, rituais de magia invocando o nome dela e diversas frases desse ritual, data de casamento entre os dois. Por essa obsessão, quando ele descobriu que ela tinha um caso com o padrasto, premeditou o homicídio do Arthur”, contou o delegado Moreno Gontijo.
Imagens capturadas do celular do suspeito que indicam a prática do ritual
Divulgação Polícia Civil
O crime aconteceu no dia 13 de janeiro, na escadaria do Romão. Segundo a polícia, Arthur havia dito à esposa que iria trabalhar, mas passou a noite na casa da enteada. Ao sair do local pela manhã, foi surpreendido por Olavo. O porteiro foi atingido com um tiro na cabeça e o corpo ficou caído no quintal da casa da enteada.
Olavo da Silva Nunes, de 45 anos, suspeito do crime
Divulgação Polícia Civil
Após o crime, Olavo fugiu. Ele passou pelo município da Serra, na Grande Vitória, e depois se escondeu na casa de um conhecido em Ilha da Conceição, em Vila Velha, também na Grande Vitória. A prisão foi realizada em 15 de janeiro, dois dias após o crime.
Segundo as investigações da Polícia Civil, a mulher com quem Olavo e Arthur se relacionavam não teve envolvimento no crime.
Durante o depoimento, Olavo não confessou o assassinato, mas admitiu que tinha porte de arma por ter sido inspetor penitenciário em regime de designação temporária. No entanto, ele alegou à polícia que a pistola havia sido roubada um dia antes do crime.
Segundo a polícia, Olavo da Silva Nunes vai responder por homicídio qualificado por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima.
Arthur Vaz Rosa Marcos, de 41 anos, foi assassinado em Vitória
Divulgação Polícia Civil
De acordo com o Portal da Transparência do governo do Espírito Santo, Olavo atuou como inspetor penitenciário em designação temporária entre 2013 e 2020 e, em 2022, como monitor de ressocialização prisional.
“Tinha uma obsessão”: ex-inspetor penitenciário fazia ritual de magia e matou homem por ciúmes, diz polícia

Homem que fazia rituais de magia para manter relacionamento mata porteiro por ciúmes no ESA Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) informou que ele exerceu o cargo de inspetor penitenciário entre 28 de novembro de 2013 e 21 de fevereiro de 2024.
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