Terceiro suspeito que participou do crime ainda não não foi localizado, segundo a polícia. Vítima passou dois dias sob o poder dos suspeitos, segundo a polícia.
Divulgação/PC-AM
Em Manaus, dois homens, de 19 e 21 anos, foram presos em flagrante, na quarta-feira (3), suspeitos de praticarem estupro coletivo contra uma adolescente, de 12 anos, e manterem a vítima em cárcere privado entre segunda (1º) e terça-feira (2). O caso aconteceu no bairro Mauazinho, Zona Leste da capital.
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Segundo a titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), Joyce Coelho, os pais da adolescente já haviam procurado a polícia, no dia 1º deste mês, para registrar o desaparecimento da própria filha.
“Um adolescente, de 15 anos, a chamou para sair e foram dar uma volta. Só que esse adolescente acabou levando essa menina para a casa de um outro homem e lá nesse local chamaram um terceiro e os três passaram a cometer diversos abusos”, relatou Joyce Coelho.
Ainda de acordo com a delegada, durante os dois dias que esteve sob os poder dos suspeitos, a vítima não recebeu nenhuma alimentação e nem água.
“Não deixaram ela sair, nem alimentaram, não deram comida, nem água nesse período todo, ou seja, foi um estupro coletivo nessa condição de cárcere privado mesmo, em que ela não conseguia se libertar”, completou.
A adolescente, de acordo com a polícia, fugiu do local somente na noite do dia 2. Na ocasião, a menina aproveitou o momento em que um dos homens adormeciam para escapar.
“Segundo ela, eles consumiam bastante drogas, então um adormeceu e ela correu e se abrigou na casa de uma vizinha. Só que no bairro várias pessoas já estavam compartilhando as fotos da adolescente que estava dada como desaparecida. Então, quando ela foi acolhida na casa dessa senhora, a reconheceram e chamaram a mãe dela”, explicou a titular.
A vítima foi levada ao Instituto Médico Legal (IML) para realizar corpo de delito e receberá atendimento psicológico.
Os suspeitos passarão, ainda nesta quinta-feira, por audiência de custódia. Eles vão responder pelos crimes de cárcere privado e estupro coletivo.
O terceiro suspeito que participou do crime não foi localizado.
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