26 de dezembro de 2024

Horas após prisão de pilotos, aeronave clonada apreendida pela PF é incendiada em garimpo no PA

Uma equipe da PF está no local para periciar os destroços do veículo e colher informações que possam levar aos autores do crime. PF suspeita que os pilotos fazem parte de uma organização criminosa, que decidiu incendiar a aeronave para eliminar provas
Polícia Federal / Divulgação
Um avião bimotor avaliado em R$ 2,2 milhões foi destruído pelo fogo horas depois de ter sido apreendido pela Polícia Federal, após ação em conjunto com a Polícia Militar na madrugada desta sexta-feira (31/05) na região de Itaituba, sudoeste do Pará. Os pilotos já haviam sido presos em flagrante antes do incêndio e encaminhados ao Posto Avançado da PF em Itaituba, que integra a Delegacia de Santarém.
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O fogo começou por volta das 3h40 da madrugada, causado de forma ainda desconhecida. O avião havia saído de Balsas, no estado do Maranhão, parando em Confres, Mato Grosso e Novo Progresso, no sudoeste do Pará.
Segundo informações da Polícia Federal, a suspeita é de que os pilotos fazem parte de uma organização criminosa, que decidiu incendiar a aeronave para eliminar provas. Uma equipe da PF está no local para periciar os destroços do veículo e colher informações que possam levar aos autores do crime.
A ação, que resultou na prisão de piloto e copiloto, na quinta-feira (30/05) partiu da suspeita de que um avião com droga pousaria no aeroporto do garimpo do Creporizão, distrito que pertence ao município de Itaituba, mas fica a cerca de 10 horas de distância, por estrada.
Aeronave chegou a ser vistoriada por policiais federais logo após ser apreendida em garimpo no Pará
Polícia Federal / Divulgação
Ao confirmarem que a aeronave estava clonada, policiais militares acionaram a PF, responsável por apurar esse tipo de crime. Na revista ao avião, modelo Beech Aircraft, não foi localizada droga. Porém, foram encontrados galões de diesel e gasolina.
O piloto principal estava com certificado vencido e não podia pilotar desde 2020. Ele e o copiloto já tinham sido presos por tráfico de drogas, respondem na Justiça pelo crime e operavam avião clonado sem plano de voo.
Os dois foram autuados por expor a perigo a segurança de transporte aéreo e adulterar sinal identificador de veículo automotor. A Justiça confirmou a prisão, em audiência de custódia, e os presos permanecem na Unidade de Custódia e Reinserção de Itaituba.
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