Evento sobre craniossinostose será realizado nos dias 14 e 15 de março em parceria com especialistas de um hospital pediátrico de Boston. Objetivo é promover intercâmbio entre os profissionais e dar visibilidade às síndromes que afetam 1 a casa 2,5 mil nascimentos. Evento será realizado na Hospital Centrinho da USP em Bauru
HRAC-USP/ Divulgação
Referência mundial para tratamento e diagnóstico de reabilitação de pessoas com anomalias congênitas do crânio e da face, o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC-USP) de Bauru (SP), conhecido com Centrinho, recebe entre os dias 14 e 15 de março um simpósio sobre craniossinostose sindrômica.
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O evento é uma parceria do Centrinho com especialistas do Boston Children’s Hospital (BCH), um dos maiores centros médicos pediátricos norte-americanos.
A proposta é promover um intercâmbio entre profissionais de diferentes especialidades e dar visibilidade às síndromes, que afetam um a cada 2.500 nascimentos em todo o mundo, e que afetam famílias e pacientes no Brasil, especialmente pela dificuldade em diagnóstico e tratamento.
O professor Nivaldo Alonso, coordenador de Cirurgia Craniofacial do HRAC-USP e docente da disciplina de Cirurgia Plástica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), destaca que o evento é uma oportunidade de divulgar o trabalho realizado por centros no Brasil e ampliar o conhecimento de profissionais em diferentes especialidades sobre as síndromes associadas às craniossinostoses:
“Temos grandes desafios no tratamento de craniossinostose sindrômica no Brasil, e uma delas é a integração de especialidades médicas. Obstetras e pediatras, por exemplo, precisam saber melhor sobre as síndromes, para que o diagnóstico aconteça cada vez mais cedo. A proposta do simpósio é incluir diferentes abordagens e experiências, enriquecendo o conhecimento sobre as síndromes e trazendo o assunto para a pauta de saúde pública”.
Além da participação de profissionais de diferentes especialidades, o Simpósio destaca a presença da sociedade civil no engajamento com a causa.
As inscrições estão abertas para diversos públicos, desde estudantes a profissionais especializados. Informações como a programação estão disponíveis no site do evento.
Contando com abordagens clínicas, a programação terá ainda painéis para discutir a política e defesa de direitos de pacientes com doenças craniofaciais, de que forma superar as barreiras existentes nos serviços de saúde e como o Brasil pode avançar nesse setor, criando acesso universal e acessível a pacientes.
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