Anúncio da construção foi feito pela diretoria da entidade mantenedora do hospital, que é referência para 102 municípios da região; até julho, foram feitos 12 transplantes de medula e 3.764 atendimentos de oncologia infantil no local. Hospital da Criança e Maternidade de São José do Rio Preto (SP), onde será construído, a partir de 2025, um centro de oncologia infantil para melhorar e ampliar o atendimento de pacientes e familiares
Reprodução/TV TEM
O atendimento hospitalar de crianças com câncer em São José do Rio Preto (SP) deve ser ampliado, com a construção de um centro de oncologia infantil no Hospital da Criança e Maternidade (HCM) a partir de 2025.
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O anúncio dos planos de construção foi feito pela diretoria da Fundação Faculdade Regional de Medicina de Rio Preto (Funfarme), que administra o Hospital da Criança e também o Hospital de Base.
O HCM é referência em todo o noroeste paulista para o tratamento de câncer infantil. Atualmente, o atendimento é feito em uma ala específica, dentro do hospital.
Diretor da Funfarme, Jorge Fares, durante evento beneficente em que anunciou o início do projeto para construir o centro de oncologia infantil, no Hospital da Criança de Rio Preto (SP)
Funfarme/Divulgação
Para elaborar o projeto de construção do centro, a Funfarme vai utilizar parte da renda obtida com a realização de um jantar beneficente, na última semana de novembro. O evento contou com apoio de 60 empresas da região, e shows de artistas, como a dupla sertaneja Bruno & Marrone.
De acordo com o diretor executivo da Funfarme, Jorge Fares, os recursos vão permitir também a compra de equipamentos para a montagem do centro de oncologia infantil.
Referência regional
O Hospital da Criança e Maternidade de Rio Preto é referência para 102 municípios da região, com uma população de aproximadamente 1,7 milhão de pessoas. O hospital atende 62 especialidades.
Até julho deste ano, o HCM realizou 12 transplantes de medula óssea em crianças. O transplante é um tipo de tratamento para doenças que afetam as células do sangue, como leucemia e linfomas.
De acordo com a Funfarme, o setor de oncologia infantil também registrou 3.764 atendimentos nos sete primeiros meses deste ano, entre consultas, internações e quimioterapias.
Mobilização
Vitória Quelins, 4 anos, com a mãe Carolina: menina, que mora em Potirendaba, começou tratamento de quimioterapia no HCM de Rio Preto depois de descobrir uma leucemia
Arquivo pessoal
Entre os casos de câncer infantil mais recentes, está o de Vitória Cartache Martins Quelins, 4 anos, cuja família, de Potirendaba (SP), iniciou uma campanha de conscientização pelas redes sociais, depois que a menina foi diagnosticada com Leucemia Linfoide Aguda (LLA), no início de novembro, após diversos episódios de mal-estar.
Camila Martins Camilo, tia da criança, informou ao g1 neste domingo (1º) que o tratamento com quimioterapia no HCM apresentou resultados e o exame mais recente de Vitória, de sábado (30), deu negativo para células cancerígenas.
“Recebemos uma graça. Deus operou o milagre”, afirmou Camila.
De acordo com a família, a menina não precisou de uma nova quimioterapia e vai pular seis meses de tratamento.
“O cabelinho talvez vai parar de cair e, a partir de agora, o tratamento dela vai ser só para ensinar a medula a não produzir mais células cancerígenas”, revelou Camila.
Segundo a família de Potirendaba, mesmo com o ótimo resultado, o objetivo da campanha é garantir mais doadores e ajudar outros pacientes que sofrem com câncer e outras doenças.
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