8ª edição da Acelera Gpaci tem como objetivo arrecadar fundos para custear os tratamentos gratuitos oferecidos pelo hospital. Gpaci faz campanha para arrecadar fundos destinados ao tratamento e acolhimento de câncer infanto-juvenil na região de Sorocaba
Divulgação
O Gpaci, hospital referência no tratamento do câncer infantojuvenil na região de Sorocaba (SP), ainda sente os reflexos do temporal que destruiu parte da estrutura.
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A chuva de 20 de janeiro deixou o primeiro andar do hospital alagado. Medicamentos de alto custo usados na quimioterapia e produtos descartáveis foram perdidos, além de alimentos e equipamentos usados para fazer os exames dos pacientes. O prejuízo é avaliado em mais de R$ 1 milhão.
Para ajudar a superar as dificuldades e seguir com o atendimento aos pacientes, o hospital promove a 8ª edição da campanha Acelera Gpaci, que vai sortear um carro no dia 25 de maio. O objetivo da campanha é de arrecadar fundos para manter os serviços gratuitos oferecidos na unidade.
Para participar do sorteio, é preciso adquirir os bilhetes por meio de voluntários, locais autorizados pelo Gpaci ou no próprio hospital.
Hospital Gpaci, em Sorocaba (SP), ficou alagado
Arquivo pessoal
Para recuperar tudo o que foi perdido, o hospital conta com a ajuda de voluntários. De acordo com Maria Lúcia Neiva de Lima, presidente do conselho de administração, a verba que chega por parte dos governos federal, municipal e estadual é insuficiente para bancar todos os gastos.
“É um custo muito alto que nós temos. O repasse de R$ 209 mil por mês não cobre nem 1% desse montante. É por meio dessas ações que nós fazemos e doações que recebemos que conseguimos manter o hospital”, reforça Maria Lúcia.
Suporte e acolhimento
O tratamento contra o câncer, na maioria das vezes, é exaustivo e doloroso, e, como forma de amenizar o sofrimento dos pequenos pacientes e de suas famílias, o Gpaci oferece uma estrutura completa e gratuita desde o primeiro atendimento.
Além das consultas, exames e medicamentos, são oferecidos atendimentos psicológicos, de fisioterapia, alimentação e recreação.
Para os pais da pequena Maria Helena, de sete anos, todo o suporte e acolhimento oferecidos para a família, do início ao fim do tratamento, foram fundamentais.
“Desde que a Maria iniciou o tratamento, eu tive todo o suporte aqui do Gpaci em relação a tudo. Eu acho que, se não fossem eles dando esse suporte para todas as mães, não sei o que seria da gente”, disse Ana Paula.
Ana Paula Alves, mãe da Maria Helena, reforça a importância que o hospital teve para o suporte que a família precisou e do tratamento que a filha recebeu
Reprodução/TV TEM
O hospital possibilita também que pessoas de outras cidades possam ter acesso ao tratamento oferecido pelo Gpaci, como o caso de Miguel, de 11 anos, e sua mãe Bruna Medeiros.
Eles são de Ibiúna (SP) e recebem ajuda com os custos de hospedagem e alimentação para que o menino consiga o atendimento necessário.
“O Gpaci disponibiliza tudo: hospedagem, internação, alimentação, remédios. A gente não tem gastos com nenhum tipo de remédio. É tudo eles que fornecem. A gente só tem a agradecer mesmo, é de extrema importância a ajuda de todo mundo”, finaliza Bruna.
Miguel, de 11 anos, veio de Ibiúna (SP) com sua mãe Bruna Medeiros para o Gpaci
Reprodução/TV TEM
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