19 de setembro de 2024

ICMBio orienta moradores de Fernando de Noronha a prevenir, eliminar e descartar caramujo-gigante africano; saiba o que fazer

Espécie, que é exótica e invasora, pode transmitir doenças. Com a chegada do período de chuvas, molusco pode se reproduzir com facilidade. Caramujo-gigante africano é uma espécie exótica e invasora
ICMBio/Divulgação
Com a chegada do período chuvoso em Fernando de Noronha, o Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio) divulgou um protocolo para prevenção, eliminação e descarte do caramujo-gigante africano (Achatina fulica). A espécie, que é exótica e invasora, pode transmitir doenças.
O animal é um molusco terrestre que pode causar problemas à saúde das pessoas. Duas zoonoses podem ser transmitidas pelo caramujo: a meningite eosinofílica, causada pelo verme Angiostrongylus cantonensis; e a angiostrongilíase abdominal, causada pelo parasita Angiostrongylus costaricensis.
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O ICMBio recomendou que os moradores observem se há caramujos em áreas úmidas, nos quintais, em canto de muros, nas hortas, em entulhos de materiais de construção, em caixas e tonéis com água. Também sugeriu rondas semanais nos locais com possibilidade da presença do caramujo-gigante.
O instituto recomendou, ainda, atenção especial para “bolinhas amarelo-claro, quase brancas, que podem ser ovos do molusco”. Além disso, declarou que “passar cal nos canos pode ajudar na prevenção”.
No entanto, alertou que a cal não deve ser jogada diretamente no solo para ele não ficar infértil. O órgão federal também reforçou a importância de os moradores não acumularem as conchas, pois elas podem se tornar criadouros de mosquitos.
Como eliminar e descartar
Sobre a eliminação e o descarte do caramujo-gigante, o Instituto Chico Mendes da Biodiversidade fez as seguintes orientações:
🐌 Usar luvas antes para manusear o animal;
🐌 Coletar o caramujo e ovas e colocar em um saco de lixo (de preferência, de material grosso) ou em um balde e jogar sal ou cal virgem no recipiente até cobrir a parte mole do animal;
🐌 Após 10 minutos, quebrar as conchas com um martelo ou algo similar e colocar o conteúdo (ovos, conchas e restos do animal) em mais de um saco, evitando vazamento de resíduos;
🐌 Descartar as luvas após o procedimento;
🐌 Entregar o material descartado (inclusive as luvas utilizadas para manuseio do animal) no Núcleo de Vigilância Animal, na Vila do Trinta.
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