9 de janeiro de 2025

Ideflor-Bio autoriza coleta antecipada da castanha-do-pará na Floresta Estadual do Paru

A antecipação da coleta dos ouriços assegura uma atividade da bioeconomia realizada com responsabilidade e em harmonia com o ecossistema. Entrada autorizada de coletores de castanha-do-pará na Flota Paru
Ideflor-Bio / Divulgação
Extrativistas do Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Serra Azul, iniciaram de forma antecipada a coleta de castanha-do-pará na Floresta Estadual (Flota) do Paru, no oeste paraense. A iniciativa, devidamente autorizada e em conformidade com as diretrizes do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), compõe uma das cadeias da bioeconomia na região.
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Equipe técnica da Diretoria de Gestão das Florestas Públicas de Produção do Ideflor-Bio (DGFLOP), se reuniu com os coletores de castanha no último dia 17, para comunicar a antecipação do acesso dos extrativistas à Flota Paru. Além disso, foram discutidas as regras e diretrizes para a coleta, visando assegurar que a atividade seja realizada de forma responsável e em harmonia com o ecossistema.
A safra de castanha-do-pará foi antecipada este ano devido à quantidade significativa de ouriços que já caíram na região. Com o objetivo de viabilizar a comercialização do produto de maneira eficaz, ficou acordado que os extrativistas teriam permissão para acessar a área antes do mês de abril, sem que isso representasse qualquer ameaça ao meio ambiente. A decisão reflete o compromisso com a sustentabilidade e a valorização das práticas tradicionais de manejo florestal.
A antecipação da coleta da castanha-do-pará na Flota Paru é um exemplo de conciliação da atividade econômica com a conservação ambiental. Os extrativistas do PDS Serra Azul demonstram, mais uma vez, seu comprometimento com a coleta sustentável, respeitando os ciclos naturais da floresta e contribuindo para a manutenção da biodiversidade.
Valorização cultural
De acordo com a gerente de Gestão de Contratos, Cintia Soares, a parceria entre os extrativistas, o Ideflor-Bio e demais órgãos ambientais é fundamental para garantir a continuidade de práticas tradicionais que promovem o uso sustentável dos recursos naturais. “A abertura da safra de castanha-do-pará na Flota Paru não apenas beneficia os envolvidos na cadeia produtiva, mas também fortalece a conservação ambiental e a valorização da cultura local”, enfatizou.
De acordo com Cintia, o manejo sustentável desse recurso contribui para a manutenção da floresta em pé e para a promoção do desenvolvimento local de forma responsável e equilibrada. “Isso é um exemplo de como é possível conciliar atividades econômicas com a conservação da biodiversidade, respeitando os princípios da sustentabilidade e da preservação ambiental”, finalizou.
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