15 de novembro de 2024

IMA resgata filhotes de gavião que atacava alunos e funcionários de escola no Trapiche, em Maceió

Aulas na unidade foram suspensas porque os pais dos animais atacavam quem passava por perto. Ataque de gavião suspende aulas em escola de Maceió
Reprodução/ TV Gazeta
O Instituto de Meio Ambiente (IMA) regastou nesta segunda-feira (26) dois filhotes de gavião que estavam em uma árvore em frente na Escola Municipal Claudinete Batista, no bairro do Trapiche, em Maceió. Por conta do ninho, a mãe estava atacando estudantes, pais de estudantes e funcionários da escola para proteger seus filhos.
Compartilhe no WhatsApp
Compartilhe no Telegram
Agora os filhotes estão aos cuidados do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), no IBAMA. O gavião só atacava as pessoas que passavam no local para proteger os pequenos.
Na escola estudam 247 crianças do primeiro ao quinto ano. A ave fica escondida entre galhos e folhas. Mas volta e meia, ela desce e ataca quem está por perto.
Participe do canal do g1 AL no WhatsApp 📲
“A árvore fica situada na porta da unidade e no acesso, o gavião ataca pais e a comunidade escolar. Como nós tivemos três ataques, inclusive chegando a ferir um dos funcionários da unidade, a medida foi suspender as aulas”, explicou Marcelle Teles, superintendente de governança da Secretara Municipal de Educação (Semed).
A bióloga e veterinária do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), Ana Cecília Pires, explicou que é comum os gaviões construírem seus ninhos em locais habitados, já que a espécie é adaptada a áreas urbanas. Os ataques ocorrem por que a ave quer proteger seus filhotes.
“A partir do momento que o bebê gavião nasce, os pais ficam a todo momento muito alertas para qualquer risco de vida do filhote. O gavião-carijó é uma espécie que tem esse comportamento agressivo depois do filhote nascer”, explicou Ana Cecília.
Ainda segundo a bióloga, a remoção do ninho não é a medida mais adequada, mas como está colocando as crianças em risco, não há outra saída a não ser transferir o ninho com os filhotes. “Infelizmente os pais vão ficar lá, vai ter que separar os pais dos filhotes, e assim não haverá mais ataques”.
Assista aos vídeos mais recentes do g1 AL
Veja mais notícias da região no g1 AL

Mais Notícias