22 de outubro de 2024

Inadimplência volta a subir após dois meses em queda em Santos, aponta pesquisa

Número de devedores apresentou um aumento de 0,30% na cidade. Levantamento foi realizado pelo SPC Brasil e divulgado pela CDL Santos Praia. Cada consumidor negativado de Santos devia em média R$ 5.701,17 na soma de todas as dívidas.
Freepik/Reprodução
Após dois meses de queda, a cidade de Santos, no litoral de São Paulo, registrou um aumento na inadimplência em setembro. O índice no mês foi de 0,30%, enquanto agosto havia tido uma queda de 0,71%. A alta também foi registrada no Sudeste (0,67%) e no Brasil (0,47%). Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e foram divulgados pela Confederação de Dirigentes Lojistas (CDL) Santos Praia.
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Em setembro de 2024, o número de dívidas em atraso de moradores de Santos caiu (-8,36%) em relação a setembro de 2023. A média da região Sudeste foi de -0,99% e houve alta na média nacional de 0,20% .Já na comparação entre setembro e agosto de 2024, o número de dívidas subiu em Santos (0,36%), na região Sudeste (0,98%) e no Brasil (0,74%).
No período de um ano, entre setembro de 2023 a 2024, a queda acumulada na inadimplência em Santos foi de 7,44%. Já na região Sudeste houve queda de 1,37% e no Brasil de 0,32%.
Em números absolutos, em setembro de 2024, cada consumidor inadimplente em Santos tinha em média 2,130 dívidas em atraso. O número ficou abaixo da média da região Sudeste, que tinha 2,140 dívidas por pessoa e acima da média nacional, de 2,106 dívidas.
Santos
Segundo o CDL Santos Praia, em Santos, a maior concentração de devedores está na faixa etária de 50 a 64 anos, totalizando 24,05% dos inadimplentes. O setor que tem mais dívidas em setembro em Santos é o de bancos, com 81,07% do total das dívidas. Atrás dele, vem Comunicação (4,24%), Água e Luz (4,02%) e Comércio (2,79%).
O tempo médio de atraso dos devedores é de 2 anos e 3 meses, sendo que 41,73% dos devedores estão inadimplentes de 1 a 3 anos. A pesquisa também mostra que em setembro, em Santos, cada consumidor negativado da cidade devia, em média, R$ 5.701,17 se somadas todas as dívidas.
Os dados mostram ainda que:
23,87% dos consumidores tinham dívidas de até R$ 500;
12,36% tinham dívidas de R$500,01 a R$ 1.000;
19,56% de R$ 1.000,01 a R$ 2,500;
23,25% de R$ 2.500,01 a R$ 7.500;
20,95% acima de R$ 7.500.
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