2 de outubro de 2024

Índice de chuvas em Piracicaba no ano é o menor desde 2021, aponta Defesa Civil

Cidade registra em setembro 11,6 milímetros de precipitações; média dos últimos oito anos é de 32,47 milímetros. Pedras aparentes no Rio Piracicaba, em Piracicaba
Edijan Del Santo/EPTV
O índice de chuvas registradas em setembro de 2024 em Piracicaba (SP) é o menor desde 2021, quando comparado com o mesmo mês em outros anos.
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Os dados foram enviados ao g1 pela Defesa Civil do município nesta segunda-feira (30) e são baseados nas coletas realizadas no pluviômetro utilizado pelo órgão, localizado no bairro Paulista.
De acordo com o levantamento, a precipitação no nono mês deste ano foi de 11,6 mm. Desde 2017, a única vez que o índice foi menor foi em 2021, quando foram registrados 3,8 mm de chuvas no município.
O índice de setembro de 2024, está, inclusive, muito abaixo da média dos registros do mesmo mês em todos os anos desde 2017, que é de 32,47 mm.
Queda constante desde 2022
O levantamento aponta, ainda, uma queda contínua da quantidade de chuvas no mês de setembro em cada ano desde 2022, quando foram registrados 77,8 mm. Em setembro de 2023, houve 34,1 mm de precipitação.
Os índices de chuvas registradas em Piracicaba ano a ano segundo a Defesa Civil, nos meses de setembro, desde 2017, são:
2017: 27.9 mm
2018: 49.3 mm
2019: 42.9 mm
2020: 12.4 mm
2021: 3.8 mm
2022: 77.8 mm
2023: 34.1 mm
2024: 11.6 mm
Estiagem
O baixo número de chuvas em Piracicaba em setembro de 2024 evidencia a estiagem severa enfrentada pelo município.
“O volume foi baixo e ainda estamos com um quadro de estiagem bastante ativa”, diz Graziela Steagall, responsável pela Defesa Civil de Piracicaba.
“Esse ano tivemos a transição do El Niño para o La Niña. Pelos estudos climáticos que acompanho, esse é o fator mais impactante no regime das chuvas”, diz a responsável pela Defesa Civil.
🌎 Mas, o que é o La Niña? – O La Niña é o resfriamento das camadas mais superficiais do oceano Pacífico e esse fenômeno pode ter mais de um ano de duração e ocorrer em intervalos de tempo que variam de dois a sete anos.
Orientações
Frente ao cenário de estiagem, com poucas chuvas, a Defesa Civil orienta às pessoas:
Hidratar constantemente, ingerir líquidos em abundância;
Usar soro fisiológico nos olhos e nas narinas;
Evitar ficar exposto ao sol entre às 10h e às 16h
Graziela Steagall orienta as pessoas, ainda, a não colocar fogo em terrenos, devido ao risco de gerar queimadas. Aos fumantes, não jogar bitucas de cigarro nos acostamentos e em áreas que podem pegar fogo.
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