Episódios ocorreram neste mês, na Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) “Benedito Delfino”, em Araçoiaba da Serra (SP). Em uma das ocasiões, homem mostrou o órgão sexual para os estudantes; ele foi afastado das funções. Caso ocorreu na Escola Benedito Delfino, em Araçoiaba da Serra (SP)
Reprodução/Google Street View
Um inspetor de uma escola de Araçoiaba da Serra (SP) foi afastado das funções e passou a ser investigado por importunação sexual contra quatro estudantes da instituição, com idades entre 4 e 5 anos.
Segundo a advogada do caso, Eliana de Araújo Barbosa Moraes Rosa, os episódios de importunação sexual na Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) “Benedito Delfino” ocorreram neste mês.
Em uma das ocasiões, o funcionário fechou a porta da sala de aula e mostrou o órgão sexual para os alunos. Os funcionários tinham conhecimento das atitudes do homem, que já chegou a ser interrompido por uma professora que passava por uma sala.
“Os menores estavam dentro da sala de aula quando o inspetor chegou, fechou a porta e simplesmente mostrou o pênis para eles. Em outra oportunidade, ele praticou o crime novamente, mas foi atrapalhado por uma docente. Ele instruiu as crianças a ‘ficar de porta fechada com o tio’'”, relata a advogada ao g1.
Caso foi registrado na delegacia de Araçoiaba da Serra (SP)
Google Street View/Reprodução
“As crianças passaram a ter mudanças drásticas no comportamento. Elas passaram a chorar frequentemente e não queriam ir para a escola de jeito nenhum. Foi um evento muito traumatizante para todas as vítimas. Uma instituição de ensino deve ser um ambiente onde reina a paz e flua a educação.”
Os pais, assustados com o caso, registraram um boletim de ocorrência na delegacia do município. A violência sexual chegou a ser comprovada com avaliações de desenhos pela psicóloga responsável, no entanto, o governo municipal não chegou a ser intimado pelas autoridades.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação de Araçoiaba da Serra (SP) afirma que possui conhecimento do caso e afastou o funcionário de suas funções de maneira imediata. Além disso, foi aberta uma sindicância para apuração dos fatos junto de um processo administrativo, que corre sob segredo judicial.
Ainda conforme a nota, o órgão informa que os alunos continuam frequentando as aulas da escola regularmente sem qualquer tipo de prejuízo. Em complemento, as crianças estão recebendo atendimento especializado com psicólogos.
*Colaborou sob supervisão de Heloísa Casonato
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