SBP traz orientações para pais e cuidadores protegerem suas crianças no mundo digital. SBP
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Com o avanço da tecnologia, a infância está a cada dia mais imersa no mundo digital. Embora esse universo ofereça inúmeras oportunidades de aprendizado e entretenimento, também apresenta desafios significativos quando se trata da saúde e segurança dos pequenos – sejam eles filhos, sobrinhos, netos, afilhados ou alunos. Por isso, confira agora informações úteis e estratégias para ajudar no seu dia a dia, guiando e protegendo sua criança enquanto ela navega na internet. Acompanhe!
Tempo de tela e riscos na era digital
Antes de tudo, é preciso compreender o impacto do tempo de tela na saúde e no desenvolvimento das crianças desde cedo. A Sociedade Brasileira de Pediatria enfatiza a importância do contato humano e do afeto na primeira infância, alertando que o tempo de exposição a telas deve ser cuidadosamente monitorado.
Em pesquisa, a instituição identificou uma ampla gama de preocupações causadas pelo uso indiscriminado de dispositivos eletrônicos. Entre elas estão dependência digital até problemas de saúde mental, como ansiedade, déficit de atenção e depressão, além de distúrbios do sono, cyberbullying e riscos relacionados à exposição a conteúdo inadequado, como sexualidade e violência.
Nesse sentido, o recomendado para bebês com menos de 2 anos é não possuir nenhum contato com telas ou videogames, enquanto crianças de 2 a 5 anos podem interagir com dispositivos por até uma hora ao dia. Esses limites são estendidos para crianças mais velhas: dos 6 aos 10 anos, entre uma e duas horas de interação por dia; e dos 11 aos 18 anos, entre duas e três horas por dia. Proteção começa pela conscientização!
O que fazer no lugar das telas?
Mediante a recomendação de menor tempo de tela para as crianças entre 0 e 5 anos, é importante oferecer brincadeiras que estimulem seu desenvolvimento físico, cognitivo e emocional. Mas mesmo que a criança pertinho de você seja maior, brincar é sempre uma boa ideia! Por isso, aqui vão algumas sugestões de atividades para pais e cuidadores substituírem o uso de TV, celular, tablet e computador por opções fáceis e divertidas para as crianças.
Atividade físicas! Coloque a música preferida da sua criança para tocar e deixe-a dançar. Leve-a para brincar ao ar livre no parquinho do condomínio ou do bairro, livre pra correr, andar de bicicleta e praticar os esportes que mais gosta.
Arte! Desenhar, pintar ou brincar com massinha? Reinvente. Você pode usar materiais comestíveis, como gelatina, purê de legumes ou iogurte. Crie chocalhos usando garrafinhas ou rolinhos de papel higiênico, preenchidos com pedrinhas, grãos ou tampinhas plásticas, e aguce a percepção auditiva dos pequenos.
Imitação! Trabalhe a coordenação motora e a interação corporal e facial propondo um “Siga o mestre”. Desafie-se a fazer novos movimentos e expressões para tornar o momento ainda mais divertido e caírem juntos na gargalhada.
Texturas! Ofereça objetos que não apresentem perigo e que possuam diferentes texturas: buchas, papéis, flores e tecidos, por exemplo, para desenvolver o tato e a curiosidade. Os itens preferidos das crianças sempre serão aqueles do dia a dia!
Livros! Dê livros na mãozinha da criança, de acordo com sua fase de desenvolvimento. Seja os fofinhos de tecido, os interativos, os só com figuras ou de histórias. Leia para eles e deixe-os lerem sozinhos também. O mais importante é incentivar a comunicação e a imaginação.
Responsabilidade coletiva
A segurança das crianças na internet é uma responsabilidade compartilhada por toda a comunidade. Pais e responsáveis devem monitorar as atividades digitais e comunicar-se abertamente sobre segurança na internet no dia a dia. Uma boa dica é orientar as crianças a não ficarem isoladas com dispositivos eletrônicos em seus quartos, mas incentivar o uso em locais comuns da casa.
Estabelecer combinados como proibir o uso de telas durante as refeições e desconectar uma a duas horas antes de dormir também contribuem para um ambiente digital equilibrado. Educadores, empresas de tecnologia e organizações da sociedade civil, por sua vez, podem promover hábitos saudáveis de uso da tecnologia com cursos, programas, jogos e guias intuitivos. Isso que foi feito através do projeto “Seja Incrível na Internet”. De lá extraímos diversas dicas para você conversar com a criançada sobre esse assunto. Bora lá?
Identificando comportamentos suspeitos
Em primeiro lugar, configure o controle parental disponível nos dispositivos e aplicativos. Isso ajudará a filtrar assuntos e conteúdos sensíveis para as crianças. É importante também estar com o antivírus instalado e com a atualização em dia, isso irá prevenir possíveis ataques cibernéticos e proteger os eletrônicos e as informações pessoais contra as ameaças on-line.
Depois disso é essencial conversar com as crianças sobre comportamentos suspeitos na internet. A partir dos 6 anos de idade, você pode explicar, de acordo com o entendimento dela, para que saia da tela ou peça ajuda quando se deparar com pessoas desconhecidas pedindo por:
• Informações pessoais (como endereço residencial, número de telefone e senhas)
• Fotos e chamadas, por voz ou vídeo
• Encontros pessoalmente
Converse com ela sobre os perigos e como evitar cair nos golpes de sites e mensagens com URLs falsas e perfis que exibam conteúdo violento, abusivo, sexualmente explícito ou inadequado para sua faixa etária. Deixe claro que, na dúvida ou não, elas precisam se comunicar imediatamente com um adulto confiável caso encontrem algo do tipo.
Cuidando da presença digital
Tenha cuidado com o que você compartilha! Oriente as crianças sobre a importância de criar uma reputação positiva no ambiente digital, respeitando os limites de privacidade dos outros. Explique o impacto de não cuidar da sua presença digital – ou seja, suas interações e publicações. Enfatize que, conhecer alguém verdadeiramente requer tempo e que as aparências on-line podem ser enganosas, bem como a pensarem antes de compartilhar qualquer conteúdo que possa ofender ou expor informações pessoais de alguém.
De olho nas armadilhas
Preste atenção no que clica! Infelizmente, muitas armadilhas estão na internet. Por isso, diga às crianças que nem tudo que está na web é verdadeiro. Ajude-as a evitar ataques de phishing, aprenda sobre e, então, explique suas características, como e-mails e anúncios suspeitos, que possuem erros gramaticais e pedem informações pessoais. Mostre como consultar fontes de informação verdadeiras e ensine-as a fazerem perguntas antes de acessar alguma página.
Criando senhas fortes
Privacidade e proteção caminham lado a lado. Por isso, ensine às crianças a basearem suas senhas em frases ou expressões em combinações de letras, números e símbolos difíceis de adivinhar e com mais de 8 caracteres. Por exemplo, as primeiras letras do nome de um personagem ou uma fala dele: @0Inf1nit0&Al3m. O ideal é evitar senhas fáceis de adivinhar, como apelidos, datas de aniversário ou 12345. Peça para que elas usem uma senha diferente para cada conta importante, além de nunca compartilharem esse dado com pessoas que não sejam seus pais ou responsáveis.
Dando o exemplo
Seja gentil e corajoso! Agir com bondade é extremamente necessário, seja no ambiente físico ou no digital. Por isso, ensine às crianças o significado de ser positivo na internet. Mostre exemplos de situações em que um adulto de confiança deve ser consultado, especialmente em casos de cyberbullying e assédio – comportamento repetitivo que engloba ameaças, importunação, intimidação e humilhação.
Se a criança for vítima, ela pode escolher não responder, silenciar, bloquear a pessoa ou denunciá-la. A maioria dos aplicativos e serviços on-line tem ferramentas para denunciar e bloquear conteúdo impróprio, e é recomendável fazer uma captura de tela do ocorrido antes de enviar a queixa.
Agora se ela presenciar o ato com algum amiguinho, pode apoiar a vítima. Não é preciso se comunicar com o agressor, mas incentive-a a mandar uma mensagem perguntando se o amigo está bem e se precisa de ajuda. É importante que as crianças saibam que socorrer o próximo é uma atitude corajosa e pode fazer a diferença na vida de alguém.
Amar é proteger e proteger é SBP
Seja no virtual ou no mundo real, toda proteção é um ato de amor. É nisso que SBP acredita há mais de 40 anos ao proteger as famílias brasileiras contra os insetos, especialmente mosquitos transmissores de doenças – como a dengue, Zika e Chikungunya. Elaborando produtos eficazes, SBP ajuda papais e cuidadores na tarefa de proporcionar saúde e bem-estar para todos da casa.
O inseticida SBP com Ação Magnética, por exemplo, possui tecnologia exclusiva que elimina até 100% dos mosquitos escondidos e difíceis de alcançar no ambiente*. Já o Repelente Líquido Elétrico Cheiro Suave é prático, dura até 45 dias (usando oito horas por noite) e pode ser usado em ambientes com crianças a partir de seis meses de idade.
Quem tem um bebezinho no lar, também pode cuidar dele com a ajuda do SBP Baby Repelente Corporal. Esse produto pode ser usado a partir dos dois meses de idade e possui proteção imediata, durável por até seis horas. Sua loção possui fórmula suave e hipoalergênica, perfeita para uma aplicação tão suave quanto um carinho.
Na internet ou em casa, continue protegendo sua família! Confira mais dicas que SBP preparou para você, clique aqui.
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