No esquema, o grupo usou o dinheiro do tráfico de drogas para comprar um imóvel no litoral sul do país. A organização também realizava ações assistenciais.
Polícia Civil de Mato Grosso
Investigações da Polícia Civil apontaram que suspeitos de integrar uma organização criminosa de Cuiabá realizaram cerca de 284 transações bancárias para comprar um apartamento de luxo no litoral de Santa Catarina, avaliado em R$ 1 milhão.
Os suspeitos foram alvos da Operação Fair Play, deflagrada na última quarta-feira (27), que cumpriu 19 mandados judiciais. Os mandados foram cumpridos em Cuiabá e em Itapema (SC), cidade em que o imóvel foi adquirido.
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De acordo com a polícia, essa é uma prática característica do tráfico de drogas. A técnica conhecida como “smurfing” fraciona pagamentos para evitar o rastreamento financeiro.
A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) apurou que os suspeitos usaram o dinheiro do tráfico de drogas para comprar o apartamento, em outubro de 2023.
19 mandados judiciais estão sendo cumpridos em Cuiabá e em Itapema (SC).
Polícia Civil de Mato Grosso
As investigações também apontaram que as transações foram realizadas diretamente em caixas eletrônicos, sem a identificação de quem enviava os valores.
A investigação é desdobramento da Operação Apito Final, de abril deste ano. Na época, Paulo Witer Faria Paelo, de 38 anos, foi preso como tesoureiro de uma organização criminosa. Ele utilizava amigos, familiares e advogados, que atuam como ‘laranjas’, para comprar imóveis, comprar e vender carros, e locar veículos com o dinheiro do crime.
Lavagem de dinheiro
Em abril de 2023, vinte pessoas foram presas suspeitas de envolvimento na de lavagem de mais de R$ 65 milhões, durante a Operação Apito Final, em Chapada dos Guimarães, São José dos Quatro Marcos e Maceió (AL).
Segundo a Polícia Civil, também foram cumpridos 29 mandados de buscas e apreensão, indisponibilidade de 33 imóveis, sequestro de 45 veículos e bloqueio de 25 contas bancárias.
Conforme a investigação, o alvo principal, Paulo Witer, utilizava amigos, familiares e advogados, que atuam como ‘laranjas’, para comprar imóveis, comprar e vender carros, e locar veículos com o dinheiro do crime.
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