O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, declarou que a situação no Líbano está piorando a cada dia e que um cessar-fogo deve ser alcançado. Israel anuncia morte de comandante do Hezbollah em ataque no Líbano
Militares israelenses anunciaram a morte de um comandante do Hezbollah em um ataque aéreo à capital do Líbano.
Aumentam os bombardeios de Israel em Beirute. As forças israelenses afirmaram ter matado um comandante do Hezbollah. Dessa vez, o responsável pelo quartel-general do grupo extremista e pela transferência de armas vindas do Irã . Imagens divulgadas nesta terça-feira (8) mostram a extensão dos danos: edifícios reduzidos a escombros no subúrbio da capital, onde o Hezbollah está sediado.
Mas não só os extremistas são atingidos pelas bombas. Nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde do Líbano, os ataques israelenses deixaram 35 mortos e 150 feridos em várias regiões.
Israel amplia frente de ataques por terra no Líbano e anuncia a morte de comandante do Hezbollah que negociava armas do Irã
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Nesta terça-feira (8), Israel começou a atacar por terra também o sudoeste do país, expandindo suas incursões para uma nova frente. O Hezbollah continua atacando Haifa, em Israel. Foram 105 mísseis em 35 minutos, segundo autoridades do país. A maioria foi interceptada.
O vice-chefe do Hezbollah, Naim Qassem, disse que o grupo está aberto a um cessar-fogo e, pela primeira vez, não citou uma trégua na Faixa de Gaza como condição para interromper os ataques. O governo americano avaliou a declaração como um sinal de que o Hezbollah está enfraquecido.
O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, declarou ao Parlamento Europeu que a situação no Líbano está piorando a cada dia e que um cessar-fogo deve ser alcançado.
Aumentam os bombardeios de Israel em Beirute, no Líbano
Jornal Nacional/ Reprodução
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta terça-feira (8), sem citar nomes, que Israel eliminou todos os sucessores do chefe do Hezbollah. Hassan Nasrallah morreu em um bombardeio em Beirute.
O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, vai aos Estados Unidos para discutir com aliados a resposta de Israel ao ataque com quase 200 mísseis feito pelo Irã semana passada.
Na Europa, teme-se que a retaliação provoque um conflito ainda maior no Oriente Médio. O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, disse que o país está preparado para qualquer cenário e que não tem medo da guerra.
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