A primeira fase do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que incluiu um aumento na assistência humanitária, expirou no último sábado (1°). primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se apresentou à Justiça para depor sobre as acusações de corrupção que enfrenta
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O governo de Israel anunciou a interrupção da entrada de ajuda humanitária e outros bens em Gaza. O comunicado foi feito na manhã deste domingo (2).
O gabinete de Netanyahu não deu mais detalhes sobre a decisão, mas advertiu o Hamas sobre “consequências adicionais” se o grupo não aceitar a proposta formulada pelos Estados Unidos para a extensão do cessar-fogo.
A primeira fase do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que incluiu um aumento na assistência humanitária, expirou no último sábado (1°).
As duas partes ainda não negociaram a segunda fase, na qual o Hamas deveria liberar as dezenas de reféns restantes em troca de uma retirada israelense e um cessar-fogo duradouro.
Discordâncias sobre a extensão do acordo de cessar-fogo
Israel havia anunciado ainda no último sábado que tinha aceitado a proposta de Steve Witkoff, o enviado de Trump para negociar a extensão do cessar-fogo.
De acordo com o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o período previsto para a pausa no confronto contra o grupo terrorista Hamas na região se estenderá durante o Ramadã e a Páscoa judaica.
Em 2025, a celebração islâmica do Ramadã acontece entre 28 de fevereiro e vai até 30 de março (a duração é de 29 dias). Já a Páscoa judaica ocorre entre os dias 12 e 20 de abril.
Porém, o porta-voz do Hamas, Hazem Qassem, disse que o grupo rejeitou a “formulação” de Israel de estender a primeira fase do cessar-fogo em Gaza, mas não mencionou explicitamente o plano de Witkoff.
Este primeiro cessar-fogo entrou em vigor em 19 de janeiro, depois de mais de 15 meses de um conflito desencadeado pelo ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023 contra o sul de Israel, o mais letal na história do país. O acordo foi planejado em três fases, e os próximos passos ainda estão sendo negociados.