21 de setembro de 2024

Itanhaém, SP, decreta situação de emergência para dengue após confirmação de morte pela doença

Medida visa ampliar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti e conter a proliferação da doença. Assim como dengue e zika, o chikungunya também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti
Sean Werle/INaturalist
A Prefeitura de Itanhaém, no litoral de São Paulo, decretou situação de emergência em saúde pública para dengue e demais arboviroses. Segundo o município, a medida visa ampliar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti e conter a proliferação da doença.
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O decreto, assinado nesta quinta-feira (4), permite a adoção de medidas administrativas necessárias para o enfrentamento das arboviroses urbanas. A decisão foi tomada pelo Executivo dois dias após a confirmação da primeira morte por dengue na cidade.
Entre as ações, será dispensada a necessidade de licitações para aquisição de bens e serviços destinados ao combate da emergência. Também poderá haver a contratação de profissionais, por prazo determinado, para atender a necessidade e a prorrogação de contratos.
Além disso, em casos excepcionais, haverá a suspensão de férias e folgas dos agentes de combate a endemias, saúde e vigilância epidemiológica. Os profissionais deverão atuar em conjunto em atividades de visitação domiciliar e demais ações de campo.
Até o momento, Itanhaém registra 365 casos confirmados de dengue, com 530 casos em investigação. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a Baixada Santista já registrou mais de 6.088 mil casos de dengue, além de 2.694 casos sob investigação.
A região soma quatro mortes pela doença, sendo que outras sete mortes estão aguardam confirmação dos exames laboratoriais.
Ao todo, cinco municípios da Baixada Santista já decretaram situação de emergência em saúde pública para dengue, seguindo determinação do Estado. Entre elas, estão Bertioga, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá e Praia Grande.
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