Evento conta com palestras, exames gratuitos, aconselhamento médico e atividades físicas. Neste sábado (30), o instituto de urologia e cirurgia de caruaru (iuc), em parceria com o grupo São Gabriel e a TV Asa Branca, estão realizando uma ação social em alusão ao Novembro Azul, mês dedicado ao combate e prevenção do câncer de próstata. Serão realizadas atividades voltadas à saúde, bem-estar e serviços comunitários gratuitos.
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A ação vai acontecer na rua Pedro Jordão, ao lado do Hospital São Gabriel e terá palestras, exames gratuitos, aconselhamento médico e atividades físicas (veja vídeo abaixo).
Ação do IUC, em parceria com a São Gabriel e TV Asa Branca
O câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do instituto nacional do câncer (inca).
Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas. Porém, quando os sintomas começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada.
Os sintomas são:
Dor óssea;
Dores ao urinar;
Vontade de urinar com frequência;
Presença de sangue na urina e/ou no sêmen.
Fatores de risco:
Histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio;
Raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer;
Obesidade.
A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue psa (antígeno prostático específico).
Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.
A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.