As imagens feitas pelo empresário Marcelo Trindade mostram o momento em que o animal se aproxima do fotógrafo Mauricio Copetti, que gravava outro réptil. Jacaré sorrateiro chega para ‘espiar’ fotógrafo em rio do Pantanal
🐊👀Um jacaré roubou a cena ao assustar o fotógrafo Mauricio Copetti durante uma sessão de fotos na região do Delta do Salobra, em Miranda, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. As imagens feitas pelo empresário Marcelo Trindade mostram o momento em que o animal se aproxima sorrateiramente para “espiar” o trabalho do fotógrafo. Veja o vídeo acima.
Conforme o empresário, de 42 anos, as imagens foram feitas no dia 2 de março, quando ele foi passar um fim de semana na região pantaneira e resolveu acompanhar Copetti.
“Ele estava filmando um jacaré na frente dele e não percebeu um outro se aproximando pelas costas! O jacaré chegou muito perto dele e parou, ele só percebeu quando sentiu a respiração do jacaré”, contou Marcelo.
Animal é conhecido na região por ser mais tranquilo, após sofrer um ataque de onça
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As imagens mostram o momento em que Maurício percebeu o animal próximo e reagiu instintivamente para afastá-lo. “Foi um reflexo de defesa, e claro, eu sabia que estava por ali, mas não tão perto… eu estava ajustando a câmera e o jacaré chegou de mansinho muito perto”.
“Fiquei preocupado, mas como o cara é profissional de fotos selvagens, pensei que talvez fosse o que ele queria, ver o jacaré bem perto, fazer uns vídeos de fotos diferentes. Então eu não avisei, mas fiquei curioso e assustado com medo do jacaré atacar ele”, afirmou o empresário ao g1.
Marcelo contou ainda que o fotógrafo, por segurança, preferiu sair da água. “Como não aconteceu nada, ele deu risada e vimos que ficou muito bacana o vídeo”, finalizou.
Apesar da preocupação de Marcelo, Copetti reforça que a reação foi mais por segurança do que por susto pela aproximação inesperada.
“É claro que precisamos estar atentos, são selvagens. Mas eu estava ali pra filmá-los de perto, então só dei um chega pra lá porque ele estava se aproximando muito e é preciso estabelecer um limite para uma certa previsibilidade de comportamentos. Eu não confio nunca totalmente, são répteis, selvagens. Estou acostumado a estar atento, isso sim. O melhor mesmo é estar em dois dentro da água, cuidando e alertando movimentos e respeitando o que eles aceitam e toleram”, esclareceu Maurício ao g1.
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