Victor Meira Bertoli começou coleção com jogador do Grêmio. Músico Paul McCartney fará show neste sábado em Florianópolis. Caçador de autógrafos em Florianópolis tem mais de 2,1 mil assinaturas na coleção
Com 2.155 autógrafos na coleção, o estudante Victor Meira Bertoli, de 20 anos, morador de Florianópolis, está de olho na oportunidade de conseguir a assinatura de um astro da música. O cantor Paul McCartney fará show neste sábado (19) na capital catarinense.
Para Victor, conseguir o autógrafo do astro é quase que uma missão impossível, “mas não custa tentar”.
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Caçador de autógrafos Victor Bertoli segura fotos dos jogadores de futebol Pelé e Maradona
Lucas Amorelli/NSC
O hobby começou por acaso, quando o time de futebol do Grêmio se hospedou em um hotel pertinho da casa dele.
“Primeiro foi o Zé Roberto, do Grêmio, em 2012. Aí que foi o pontapé inicial para a coleção que eu tenho. Ali foi o meu primeiro autógrafo e, depois dali, digamos que o resto é história”, brincou.
Ele levou 12 anos para juntar os mais de 2,1 mil autógrafos de tudo quanto é tipo de celebridade. Ele tem assinaturas de personalidades da TV, como Silvio Santos, e da música, como o cantor Luan Santana.
Mas a grande paixão de Victor é mesmo o futebol e a maioria dos autógrafos que ele tem são de jogadores, como Ronaldinho Gaúcho.
“É muito legal, é muito gratificante você estar do lado de uma pessoa que você admira e que você se inspira. Você vê esses grandes astros, esses grandes jogadores, cantores pela TV e você está do lado dele. É satisfatório, é muito legal isso”, disse.
Caçador de autógrafos Victor Bertoli, ainda criança, com o dono da primeira assinatura da coleção, o jogador de futebol Zé Roberto
Reprodução/Redes sociais
Planejamento e paciência
Porém, nem tudo são alegrias. O hobby de caçador de autógrafos exige estratégia, planejamento e muita paciência, segundo Victor.
“Eu faço um monitoramento geral das casas de show, semanalmente, das atrações que vêm para Florianópolis, e eu tenho uma rede de contato com amigos que a gente também caça famosos. Então quando um sabe de um algum burburinho, de alguma notícia, já passa pra mim, eu também repasso para os amigos”, contou.
“O mais legal é todo o processo que envolve essa caçada. Eu com os meus amigos, eu sozinho… a gente enfrenta isso como se fosse uma aventura. A gente passa horas nos hotéis. A gente erra, acerta. Mas, no final, quando a gente consegue o autógrafo, é muito legal olhar para trás e ver toda a caminhada que a gente percorreu até conseguir esse determinado autógrafo”, completou.
Ele também comentou como fez para ter tantas assinaturas, inclusive de jogadores internacionais, como Cristiano Ronaldo, Lionel Messi e Maradona.
“No colecionismo, é muito bom você ter amizades e redes de contato. Eu tenho contato com vários colecionadores do Brasil, poloneses, japoneses, pessoal de fora, alemães, que fazem o cultivo de autógrafos como eu faço aqui no Brasil. E daí eu consigo autógrafos aqui que eles não têm e eles dos que são difíceis de eu conseguir, de jogadores que nunca vão nem pisar no Brasil. E daí a gente faz essas trocas, esses câmbios”, revelou.
E assim esse catarinense vai colecionando autógrafos e histórias. E mantendo viva uma tradição.
“Todo mundo hoje só quer saber de selfie, fotos no celular… e acabou que o autógrafo ficou um pouco deixado de lado. E eu sempre tento trazer essa tradição do autógrafo que, para mim, é uma marca histórica. E também é a comprovação que eu estive junto de tal famoso, de tal celebridade. É aquela marca registrada”, finalizou.
Caçador de autógrafos Victor Bertoli com jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho
Reprodução/Redes sociais
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