5 de outubro de 2024

Jovens brincam de ‘guerrinha’ com armas de gel em comunidades, e secretário alerta: ‘Isso pode pôr em risco essas pessoas’

Brincadeira se tornou comum em comunidades. Em algumas, facção criminosa proibiu. Moradores de comunidades brincam de fingir confrontos com armas de gel
Uma nova brincadeira viralizou entre os jovens de comunidades do Rio: as “guerrinhas” de arma de gel, como eles chamam. A peça é usada para simular confrontos e invasões nas favelas, e o secretário de Segurança do Rio, Victor Santos, alerta que a mania pode ter consequências sérias.
“Os profissionais de segurança pública conseguem identificar que as armas coloridas tratam-se de uma arma de brinquedo. Mas outras, que são muito próximas de um simulacro, podem ser confundidas”, afirma Santos.
“E pelas imagens que temos visto, não são só armas. Eles se caracterizam como criminosos. Isso é um risco para eles, porque uma equipe policial pode ver um grupo desses brincando e entender de outra maneira. Isso pode pôr em risco essas pessoas”, emenda.
Jovens brincam de ‘guerrinha’ com armas de gel em comunidades
Reprodução
Nesta semana, a brincadeira se repetiu na comunidade da Vila Kennedy, na Zona Oeste do Rio. Enquanto isso, uma facção criminosa proibiu a prática nos Complexos do Chapadão e Pedreira, área que está em conflito de bandidos rivais.
No Complexo da Maré, um grupo de pessoas com arminhas de gel invadiu um caminhão de lixo, no fim de semana. Para o secretário, algumas das armas são identificadas de forma simples, mas outras não.
Jovens brincam de ‘guerrinha’ com armas de gel em comunidades
Reprodução
O brinquedo é facilmente encontrado para venda nas redes sociais e sites, e a venda não é proibida.
“A compra dessas armas não é proibida. Mas a forma de você utilizar é que pode ser perigosa”, conclui o secretário.
Jovens brincam de ‘guerrinha’ com armas de gel em comunidades
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