12 de janeiro de 2025

Julgamento do caso Daniel contou com reforço para alimentação de jurados; mais de 100 ‘quentinhas’ foram servidas por dia

Júri popular com três dias de duração foi realizado em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. De sete acusados de envolvimento na morte, três foram condenados. Restaurante terceirizado fez alimentação dos integrantes do júri do caso Daniel
Reprodução
Os três dias de julgamento sobre o assassinato do jogador Daniel Corrêa Freitas, realizado em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), contou com estrutura reforçada para alimentação dos sete jurados e pessoas presentes nos trabalhos.
O júri, que terminou na noite quarta-feira (20), teve a condenação de Edison Brittes, Cristiana Brittes e Allana Brittes. Outros quatro réus foram inocentados. Edison foi o único responsabilizado diretamente pela morte do jogador e, por isso, teve a maior pena: mais de 42 anos de prisão em regime inicialmente fechado. Veja aqui as sentenças.
✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp
✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram
De acordo com o restaurante que atendeu o fórum, mais de 100 “quentinhas” foram servidas por dia.
As marmitas alimentaram os sete jurados do Conselho de Sentença, além dos membros do Ministério Público (MP-PR), réus e o juiz Thiago Flores, que conduziu os trabalhos.
Em cada uma das marmitas, servidas em isopor para manutenção da temperatura, continha arroz, feijão e frango.
Ao longo dos três dias de julgamento também foram servidos sanduíches de queijo e presunto, além de 60 litros de refrigerantes. O serviço não parou nem no feriado municipal de aniversário de São José dos Pinhais, celebrado em 19 de março, segundo dia de julgamento.
Alimentação era transportada no fórum dentro de grande caixa azul
Reprodução
Caso Daniel:
Edison Brittes Júnior é condenado a 42 anos de prisão
Veja momento em que juiz anuncia sentenças da família Brittes
Justiça nega pedido para que Allana Brittes recorra em liberdade
Relembre ponto a ponto o caso Daniel
Logística
O magistrado que conduziu o julgamento buscou dar celeridade aos trabalhos, por conta disso, os intervalos eram curtos e a alimentação feita dentro do fórum.
Para tudo funcionar, a equipe do fórum trabalhou bastante. Eles precisaram disponibilizar várias salas para a alimentação dos jurados, já que alguns tinham que se alimentar em um espaço separado dos demais.
Uma das marmitas servidas durante o júri do caso Daniel
Reprodução
Foi o caso, por exemplo, das testemunhas sigilosas ouvidas no primeiro dia. No caso dos sete réus, eles recebiam as refeições em uma sala logo atrás do salão principal.
Um carrinho de supermercado foi utilizado para transportar as mais de 20 garrafas térmicas de café de um lado para o outro pela manhã e logo após o almoço.
No último dia de julgamento, o cansaço da equipe foi tratado com uma latinha de energético distribuída em cestos para os envolvidos diretamente no júri.
Leia também:
Investigação: Mulher é suspeita de matar, esquartejar e queimar corpo de marido
Pedágios no Paraná: Veja praças com retorno de cobrança e tarifas
Vídeo: Pitbull invade garagem e ataca shih-tzu em Maringá
Vídeos mais assistidos do g1 PR:
Veja mais notícias do estado em g1 Paraná.

Mais Notícias