Câmera de segurança registrou quando Daniel Eduardo Fuenmayor Rojas estuprou e matou Antônio Francisco Memória de Carvalho, de 48 anos. Crime foi em outubro de 2022, no bairro Piscicultura. Daniel Eduardo Fuenmayor Rojas.
Polícia Militar/Divulgação/Arquivo
O Tribunal do Júri condenou a 25 anos de prisão Daniel Eduardo Fuenmayor Rojas, de 30 anos, por estuprar e matar o morador de rua Antônio Francisco Memória de Carvalho, de 48 anos. O crime foi outubro de 2022 e foi registrado por câmeras de segurança. O julgamento foi nessa quarta-feira (4), em Boa Vista.
A acusação foi sustentada pelo Ministério Público de Roraima (MPRR). No madrugada do crime, nos arredores do bairro Piscicultura, Daniel atacou com chutes e socos a vítima, que dormia na calçada. Antônio foi encontrado morto morto, com as calças abaixadas até a altura do joelho e ensanguentado.
Câmeras de segurança da rua registraram o momento em que assassino tentou abrir a calça da vítima, que estava deitada adormecida no chão. Ao acordar, Antônio Francisco foi agredido com socos e chutes no rosto, sem chance de defesa.
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“O criminoso estuprou a vítima antes de consumar o homicídio, atacando novamente Antônio com golpes na cabeça”, detalhou o MPRR. À época, a Polícia Civil chamou Daniel de “serial killer” e atribuiu a ele outros três homicídios.
Na ação sobre a morte de Antônio, Daniel foi acusado pelos crimes de estupro e homicídio triplamente qualificado, em razão de motivo torpe, pela crueldade e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. O autor da ação foi o promotor de Justiça Paulo André de Campos Trindade.
O crime foi registrado por câmeras de segurança.
Reprodução/Instagram/roraima24h.2
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Na sentença, o juiz destacou que “Daniel aparenta tender para a prática de crimes e que a agressividade e frieza demonstradas pelo acusado são características presentes na personalidade dele.”
Para o Promotor de Justiça que atuou no Júri, Diego Oquendo, o resultado da condenação do réu foi, antes de tudo, “uma resposta à dor dos familiares, que buscam não apenas o fechamento de um ciclo de sofrimento, mas também a certeza de que a impunidade não prevalecerá.”
“A condenação do réu nos exatos termos da denúncia demonstra que a Justiça foi feita e que a sociedade roraimense cumpriu o seu dever de proteger a dignidade da vítima. A Justiça criminal tem o compromisso de zelar pela segurança e pela paz social, garantindo que atos tão brutais como esse não fiquem sem resposta”, destacou o promotor.
A pena total foi de 25 anos e seis meses de prisão em regime fechado.
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