25 de dezembro de 2024

Justiça condena um dos maiores devastadores da Amazônia a pagar indenização por áreas destruídas


Antônio José Junqueira Vilela Filho é investigado desde 2016 por diversos crimes, entre eles ambientais. O empresário chegou a destruir 134 hectares, equivalentes a um campo de futebol cada hectare, em Altamira. Justiça condena um dos maiores devastadores da Amazônia a pagar indenização por áreas destruídas
Reprodução/TV Liberal
A Justiça Federal aceitou o pedido do Ministério Público Federal (MPF) e obrigou um dos maiores devastadores da Amazônia a pagar R$ 1,2 milhão em indenizações por desmatamento em Altamira, no Pará.
O réu Antônio José Junqueira Vilela Filho foi condenado e processado judicialmente por degradar 134 hectares, equivalentes a um campo de futebol cada hectare. O g1 tenta contato com a defesa.
O crime foi descoberto através de imagens de satélite em 2018. A iniciativa é do MPF, chamada “Amazônia Protege” e a partir desses dados e classificações de informações públicas consegue identificar e combater desmatamentos ilegais.
Além dele do réu, a Justiça condenou seu comparsa Zelino Batisti, a pagar R$ 354 mil pelos danos à Amazônia. Ambos também terão que recuperar a área desmatada.
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Justiça condena um dos maiores devastadores da Amazônia a pagar indenização por áreas destruídas
Reprodução/TV Liberal
Antônio José Junqueira Vilela Filho também é réu em outros processos, decorrentes da Operação Rios Voadores, realizada em 2016.
Na época, a investigação o apontou pelos crimes de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, sonegação de documentos e invasão e desmatamento ilegal de terras públicas.
Relembre o caso aqui: MP denuncia novamente o maior desmatador da Amazônia à Justiça
Segundo o MPF e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama), o empresário foi responsável pelo desmatamento de 330km² de área de floresta, no período de 2012 à 2015. A área desmatada é equivalente ao tamanho da cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais.
O criminoso atuava junto a uma quadrilha que de acordo com as investigações, movimentou quase R$ 2 bilhões e de prejuízo ambiental acumulou R$ 50 milhões.
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