2 de outubro de 2024

Justiça mantém prisão do chefe do Ciretran em Caracaraí flagrado com R$ 120 mil em espécie por crime eleitoral

Decisão é assinada pela juíza eleitoral Patrícia Oliveira dos Reis. Dinheiro foi encontrado com João Borges da Silva Neto na viatura do órgão ligado ao Detran, na BR-174, em Boa Vista. Ele foi preso nessa terça-feira (1º)
Reprodução/Instagram
A Justiça de Roraima manteve, nesta quarta-feira (2), a prisão do chefe da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Caracaraí, João Borges da Silva Neto, por crime eleitoral. Ele foi flagrado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) com R$ 120 mil em espécie na BR-174, em Boa Vista, nessa terça-feira (1º).
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A decisão é assinada pela juíza eleitoral Patrícia Oliveira dos Reis. O Ciretran é um órgão ligado ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RR). O g1 procurou a defesa do servidor e o Detran, e aguarda retorno.
No dia da prisão, o o Detran informou que acompanha o caso e não compactua com nenhum tipo de desvio de conduta de qualquer funcionário do órgão estadual de trânsito. Disse ainda que “segue ao dispor das autoridades para colaborar nas investigações, assim como vai apurar o caso. Se comprovada a conduta inadequada dos servidores, estes deverão ser punidos conforme a Lei”.
PRF prende servidores do Ciretran de Caracaraí com R$ 120 mil em espécie; suspeita é de crime eleitoral
O dinheiro estava sendo transportado em uma viatura caracterizada do órgão que seguia de Boa Vista para Caracaraí, ocupada por dois agentes uniformizados, segundo a PRF. Na decisão, a juíza homologou a prisão em flagrante de João e converteu para preventiva.
“Não há dúvidas quanto à gravidade extrema do delito, a considerar que faltam apenas 4 dias para o 1º Turno de Votação das Eleições Municipais 2024, bem como, conforme noticia a Autoridade Policial Federal, de ter sido encontrado no aparelho celular do flagranteado fotos de títulos de eleitor e conversas sugestivas do delito de compra de voto”, detalhou.
A juíza considerou que a prisão é para evitar que Borges promova qualquer ato que atrapalhe as investigações e também para evitar que retorne à prática de crime eleitoral. O Ministério Público Eleitoral (MPE) havia opinado pela conversão da prisão em preventiva.
Com esta apreensão, ultrapassa o R$ 3,3 milhões a quantia em dinheiro apreendida em operações de combate a crimes eleitorais em Roraima – todo esse valor foi apreendido em menos um mês.
Dinheiro foi apreendido e levado à Polícia Federal
PRF/Divulgação
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