21 de setembro de 2024

Justiça solta vereador de Japeri que foi preso por porte ilegal de arma e uso de documento falso

Rogério Castro (PDT) foi preso em 25 de março por policiais do Segurança Presente com uma pistola. Ele só tinha autorização para posse de arma, e não porte. O vereador de Japeri Rogério Castro (PDT)
Reprodução
A Justiça soltou o vereador de Japeri Rogério Castro (PDT), preso em flagrante no dia 25 de março por porte ilegal de arma e uso de documento falso.
Rogério Castro (PDT) estava num carro quando foi abordado por agentes do Segurança Presente. Ele levava uma pistola Taurus de calibre restrito.
“(…) o réu tem vínculo de natureza político-representativa com o distrito da culpa, já que é Vereador neste Município, a gravidade concreta do delito não indicia a necessidade da manutenção da prisão e a prova oral restringe-se aos depoimentos dos policiais militares responsáveis pela prisão em flagrante. Por outro lado, os documentos acostados aos autos denotam que o réu é primário, ostenta bons antecedentes, possui ocupação lícita, como já mencionado, e tem residência fixada nesta comarca”, escreveu na decisão o juiz Leopoldo Júnior, da 2ª Vara de Japeri.
Rogério estava dentro de um carro, na Estrada Ary Schiavo (RJ-125), que fica na entrada de Japeri, quando foi abordado por policiais do programa Segurança Presente.
Com ele, a patrulha encontrou uma pistola Taurus de calibre restrito, um rádio e um giroflex. Segundo o processo, o vereador apresentou um Certificado de Registro de Arma de Fogo (Craf) com a inscrição “Autorizado a portar arma de fogo descrita neste documento – Amparo Legal: Art. 50 da Lei 6.880/80 e art. 6º da Lei 10.826/03”. Em contato com a Polícia Federal, os policiais descobriram que o documento apresentado é falso, já que Rogério tem autorização apenas para posse de arma, e não o porte.
Rogério Casto foi o segundo vereador mais votado em Japeri, nas últimas eleições.
“O vereador sofreu uma verdadeira prisão política, pois expõe os equívocos do programa segurança presente local. Responderá ao processo e demonstrará sua inocência”, disse Rafael Faria, advogado de Rogério.

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