Criança de oito meses passou mal após ingerir porção com alto teor do entorpecente, em abril, e acabou morrendo; após laudo confirmar a substância, MP ofereceu denúncia contra casal. Unidade de Pronto Atendimento Jaguaré em Rio Preto, para onde pais levaram bebê em abril, depois de ela ingerir maconha em alta concentração
Reprodução/TV TEM
A Justiça de São José do Rio Preto (SP) aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou réus os pais de uma bebê de oito meses que morreu por ingerir uma porção de maconha, em 19 de abril. O laudo confirmou, na semana passada, que a criança morreu por intoxicação e traumatismo craniano.
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De acordo com a promotoria, o uso do entorpecente é o principal fator que contribuiu para a morte da bebê.
O casal, um homem de 20 anos e uma mulher de 17 anos, vai responder ao processo em liberdade. A Justiça aguarda, agora, a manifestação da defesa dos réus.
A bebê morreu em abril, depois de passar mal durante a madrugada e ingerir uma “bala de maconha”, com alta concentração do entorpecente.
Os pais levaram a menina à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Jaguaré e informaram que ela estava com febre.
Ao chegar à unidade, o pai confessou aos médicos que a filha teria ingerido a “bala de maconha”, que é uma variação mais potente da droga.
Durante o atendimento, a menina teve uma piora no quadro de saúde e não resistiu. A bebê foi sepultada no Cemitério São João Batista em Rio Preto.
Caso foi registrado na Central de Flagrantes, em São José do Rio Preto (SP)
Heloísa Casonato/g1/Arquivo
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