12 de outubro de 2024

Lancha, moto aquática e veículos: veja bens apreendidos de funcionária suspeita de desviar R$ 650 mil de Apae em MG

Quatro mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva foram cumpridos na quinta-feira (10), em Paracatu, no Noroeste do estado. De acordo com a promotora do caso, a funcionária também se colocava como beneficiária de cheques da instituição. Foram apreendidos dois veículos e duas embarcações.
MPMG/Divulgação
Um carro, uma caminhonete, uma lancha e uma moto aquática foram apreendidas com uma funcionária da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Paracatu, no Noroeste de Minas Gerais, durante a operação ‘Usurpadora’. As investigações apuram desvio financeiro superior a R$ 650 mil da associação.
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A funcionária, presa de forma preventiva, também teve bens e contas bloqueadas pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Polícia Militar.
A TV Integração e o g1 entraram em contato com a Apae solicitando um posicionamento e aguardam retorno.
Segundo a promotora de Justiça, Tais Rachel Alves Trindade, a instituição procurou a promotoria para noticiar os desvios financeiros por parte de uma funcionaria que atuava na instituição há 15 anos como coordenadora financeira escolar, e tinha todo o controle do departamento financeiro da Apae.
“O prejuízo gira em torno de R$ 650 mil, mas ainda é uma análise preliminar, a investigação está só no início. Nesta data cumprimos mandados de busca e apreensão para assegurar o ressarcimento ao prejuízo causado”, disse.
A promotora disse, ainda, que com a emissão de cheques previamente assinados, a funcionária se colocava como beneficiária. Além disso, o golpe era aplicado por meio de transferências bancárias.
Após o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, a funcionária foi afastada do cargo e está proibida de frequentar a Apae.
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) não confirmou o nome da suspeita para não comprometer a investigação.
Veículos apreendidos durante a operação “Usurpadora”
MPMG/Divulgação
A investigação
De acordo com cálculos preliminares da própria instituição, foi identificado um desvio superior a R$ 650 mil, o que compromete a continuidade das atividades da entidade.
Participaram dos cumprimentos dos mandados 17 policiais militares, dois promotores de Justiça e servidores do Ministério Público.
De acordo com o MPMG, a investigação ainda apura como os desvios eram realizados e quem estava envolvido. No entanto, até o momento a suspeita é de que a funcionária atuava sozinha.
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