Em comunicado publicado nas redes sociais, Suplicy afirmou que recebeu o diagnóstico em julho e que já está fazendo um tratamento imunoquimioterápico para a doença. Deputado estadual de SP Eduardo Suplicy (PT)
Will Shutter/Câmara dos Deputados
O deputado Eduardo Suplicy (PT) anunciou nesta segunda-feira (28) que está com linfoma não Hodgkin. Em comunicado publicado nas redes sociais, Suplicy afirmou que recebeu o diagnóstico em julho e que já está fazendo um tratamento imunoquimioterápico para a doença.
“Continuo minhas atividades na Assembleia e minhas aulas de ginástica. Felizmente meus exames já apresentam bons resultados. Por recomendação médica, estou com atividades públicas restritas por causa da minha baixa imunidade. Agradeço o apoio, as orações e as energias positivas para que eu possa me recuperar o mais breve possível”, disse.
A seguir, entenda o que é o linfoma não Hodgkin, quais são os tratamentos possíveis e os principais sintomas.
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O que é o linfoma não Hodgkin?
De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o linfoma não Hodgkin (LNH) é um tipo de câncer que tem origem nas células do sistema linfático e que se espalha de maneira não ordenada. Existem mais de 20 tipos diferentes de linfomas não Hodgkin.
O sistema linfático faz parte do sistema imunológico, que ajuda o corpo a combater doenças. E, como o tecido linfático é encontrado em todo o corpo, o linfoma pode começar em qualquer lugar, dificultando o diagnóstico. O linfoma pode atingir crianças, adolescentes e adultos, mas é mais comum em pessoas mais velhas.
Quais são os principais sintomas?
O principal sintoma do linfoma não Hodgkin é o aumento dos gânglios linfáticos, que se manifesta pelo surgimento de caroços em regiões como o pescoço, virilha e axila. Outros sintomas podem incluir febre, suor noturno, tosse, coceira na pele e perda de peso.
Quais são as opções de tratamento?
Entre as opções de tratamento, estão a quimioterapia, a imunoterapia, a radioterapia e o transplante de medula óssea. Segundo informações da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), as chances de cura são, em média, de 60% a 70%.
Quais as diferenças entre o linfoma de Hodgkin e o linfoma não Hodgkin?
Apesar de terem sintomas parecidos, os linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin são diferentes. De acordo com o Hospital Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, a diferença entre eles está na característica das células encontradas no tumor. Somente após biópsia é possível fazer a diferenciação.
O linfoma de Hodgkin apresenta alto índice de cura com quimioterapia de primeira linha. Isso quer dizer que, logo no primeiro tipo de tratamento que o paciente faz, ele tem boas chances de apresentar bons resultados.
Famosos com linfoma não Hodgkin
Outros famosos, como os atores Edson Celulari e Reynaldo Gianecchini, a ex-presidente Dilma Rousseff e a autora de telenovelas Glória Perez também tiveram a doença diagnosticada.
No ano passado, a atriz Jane Fonda revelou que estava em tratamento contra a doença, com sessões de quimioterapia. Em 2021, o comentarista Caio Ribeiro também foi diagnosticado com o linfoma. Em outubro daquele ano, ele postou um vídeo dizendo que respondeu bem ao tratamento com quimioterapia e que não estava mais com os linfomas.
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