11 de janeiro de 2025

LISTA: veja as 10 scooters mais vendidas do Brasil em 2024


Segmento deu um salto em participação de mercado devido à comodidade que as scooters oferecem: espaço para bagagem e câmbio automático. A Honda Elite 125 foi a quarta scooter mais vendida de 2024 com 27.697 novas unidades emplacadas
divulgação/Honda
As scooters têm conquistado mais espaço na garagem dos brasileiros, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Em 2024, esse tipo de veículo se tornou a preferência de 35,5% dos compradores de motocicletas em todo o país.
No ano, foram 1.875.903 emplacamentos de motocicletas no país, de acordo com a entidade. As scooters corresponderam por mais de 666 mil unidades.
Elas tiraram vendas, sobretudo, do segmento de entrada (city/street), que é composto por motocicletas como Honda CG e Yamaha YBR. Esse segmento perdeu participação de mercado, passando de 42,2% em 2023 para 39,7% em 2024.
Veja abaixo a lista de scooters mais vendidas de 2024.
Honda Biz 125: 278.350 unidades;
Honda Pop 110i: 169.940 unidades;
Honda PCX 160: 55.067 unidades;
Honda Elite 125: 27.697 unidades;
Avelloz AZ1: 18.121 unidades;
Yamaha NMax 160: 17.538 unidades;
Yamaha NEO 125: 16.788 unidades;
Shineray XY 50: 15.339 unidades;
Yamaha Fluo 125: 13.253 unidades;
Honda ADV 150: 13.182 unidades.
⚠️ A Fenabrave não separa as scooters das cubs, motonetas ligeiramente diferentes das scooters. Portanto, a lista acima contém modelos desse segmento.
⚠️ O g1 também excluiu da lista a Shineray Shi 175, pois o modelo não faz parte da categoria. A própria marca a define como uma trail e já fez um pedido oficial para a retirada da moto da lista de cubs.
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Sucesso das scooters
Todo o segmento de motos desfruta de um ótimo momento no Brasil. As projeções da Fenabrave para 2025 dão conta de um crescimento de 10% para as vendas de motocicletas. O Brasil passaria de 1,875 milhão de unidades para 2,063 milhões de emplacamentos ao final do ano.
As motonetas, nas quais se pilota com as pernas juntas, é possível ter duas grandes vantagens que as motocicletas não possuem. A primeira é o câmbio automático, que normalmente é CVT, e proporciona uma facilidade de pilotagem que as tradicionais City não possuem.
O segundo ponto positivo é o bagageiro sob o assento que, na maioria dos modelos, guarda pelo menos um capacete. Há modelos maiores que suportam até dois capacetes e mais alguns objetos, o que livra o piloto e o garupa da obrigação de carregarem os itens de proteção para onde forem.
E não se pode esquecer do escudo frontal e do apoio de pé dos scooters. A proteção extra que esses itens proporcionam, por protegerem o piloto de tudo que há à frente, ajuda a manter não só a roupa limpa, mas evita choque com pedrinhas e insetos que podem estar no caminho.
Mas vale a ressalva: as CUBs (category upper basic, que traduzindo livremente, quer dizer “categoria básica superior”) possuem câmbio semi-automático, ou seja, dispensam o uso do manete de embreagem, mas ainda assim é preciso fazer as trocas de marcha nos pedais.
Boa parte do sucesso é a preferência das mulheres pelas scooters, sendo que elas também passaram a andar mais de moto no ano que passou.
O relatório “Panorama Estatístico Brasileiro de Motocicletas” mostra que o percentual de mulheres proprietárias de motocicletas, motonetas e ciclomotores no ano passado foi o maior desde o início da série histórica, em 2000.
E as montadoras sentiram a diferença. Segundo números apurados pela Honda, a Elite 125 é a primeira motocicleta de 62% de seus compradores. Grande parte do público é formado por mulheres (60%).

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