29 de dezembro de 2024

Lixo hospitalar: seringas, agulhas e luvas são descartados irregularmente em rua de São Luís

O lixo foi descartado na Rua Santa Helena, no bairro da Cidade Operária. Os moradores suspeitam que o material seja do Hospital Municipal de Emergência Dr. Clementino Moura (Socorrão II), mas a Semus nega. Descarte irregular de lixo hospitalar.
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Moradores do bairro da Cidade Operária, em São Luís, denunciam o descarte irregular de lixo hospitalar na Rua Santa Helena, nas proximidades do Hospital de Urgência e Emergência Dr. Clementino Moura (Socorrão II). Eles reclamam que itens como seringas e outros materiais que oferecem risco biológico estão sendo descartados junto com o lixo comum.
seringas e outros materiais que oferecem risco biológico estão sendo descartados junto com o lixo comum.
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Pelas imagens a que o g1 teve acesso, é possível notar que entre o material deixado no local há medicamentos, agulhas, luvas e seringas, provavelmente usados em atendimento hospitalar. Um morador do bairro, que preferiu não se identificar, ficou surpreso e sem saber como agir diante dessa situação.
“É uma grande irresponsabilidade. Pelo que sabemos, este material não pode ser descartado em qualquer lugar. Temos a suspeita de que esse lixo seja do Hospital Municipal de Emergência Dr. Clementino Moura (Socorrão II)”, disse o morador.
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As imagens também mostram que o material foi jogado no chão em sacolas comuns, sem o armazenamento específico exigido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
As imagens também mostram que esses materiais utilizados nos atendimentos médicos foram jogados no chão em sacolas comuns.
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Para o biólogo Alexandre de Azevedo, o lixo hospitalar pode representar riscos à saúde humana e ao meio ambiente se não forem adotados procedimentos técnicos adequados no manejo dos diferentes tipos de resíduos químicos gerados.
“Alguns exemplos de lixo hospitalar são materiais biológicos contaminados com sangue, peças anatômicas, seringas e outros materiais plásticos; além de uma grande variedade de substâncias tóxicas, inflamáveis e até radioativas”, destaca Alexandre.
Em nota enviada ao g1, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) negou que o material seja do Socorrão II, mas não explicou a origem dos produtos e o porquê de estarem jogados ao lago da unidade municipal de saúde.
Leia a nota na íntegra:
A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informa que não é feito nenhum tipo de descarte irregular de lixo pelo Hospital Dr Clementino Moura (Socorrão II), e que todo material utilizado é separado e guardado em bombonas, no abrigo de resíduos da unidade para que sejam devidamente transportados e descartados por uma empresa terceirizada.

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