9 de janeiro de 2025

Lula e ministros do STF fazem ato em defesa da democracia nos dois anos dos ataques de 8/01

Cerimônia no Planalto não contou com as presenças dos presidentes da Câmara, Senado e STF. Lula reuniu ministros do governo, parlamentares e integrantes de tribunais superiores. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma cerimônia de defesa da democracia, no Palácio do Planalto, para marcar os dois anos dos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.
A solenidade, no Salão Nobre do palácio, ocorreu após a reintegração ao acervo da Presidência da República de 21 obras de arte que foram vandalizadas há dois anos. As peças passaram por um processo de restauro.
Lula decidiu fazer a cerimônia no Planalto, um dos prédios invadidos por extremistas em 2023, a fim de destacar a data como um marco na defesa pela democracia. Há dois anos, os vândalos não aceitavam a vitória do petista na eleição de 2022.
Lula convidou autoridades do governo federal, Congresso e Judiciário, além de governadores. Os demais chefes de poderes, no entanto, não compareceram. O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), foi representado pelo vice Luiz Edson Fachin.
Além de Fachin, compareceram ao evento os ministros do STF Gilmar Mendes, Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes e Carmen Lúcia.
Moraes presidia o TSE nas eleições de 2022 e relata no STF casos referentes aos atos golpistas. Ele foi aplaudido pelos presentes no início da cerimônia. Cármen Lúcia é a atual presidente do TSE.
Os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, ministros do governo federal, parlamentares aliados do governo e embaixadores também foram ao Planalto.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também foi representado pelo vice Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). O presidente da Câmara, Arthur Lira, não esteve no Planalto.

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