20 de setembro de 2024

Lula parabeniza nadador Gabriel Araújo, o ‘Gabrielzinho’, por 1º ouro do Brasil nas Paralimpíadas

Atleta ‘estreou’ quadro de medalhas brasileiro nesta sexta, 1º dia oficial de competição. Na final, foi o único a nadar abaixo dos 2 minutos. Gabrielzinho comemora a medalha de ouro nos 100m costas da classe S2 da natação nas Paralimpíadas de Paris
Eng Chin An/Reuters
O presidente Lula publicou em rede social, nesta quinta-feira (29), uma mensagem de parabéns para o nadador paralímpico Gabriel Araújo, o “Gabrielzinho”.
O atleta conquistou a medalha de ouro na natação 100 metros costas, classe S2, no primeiro dia oficial de competições – e estreou a presença do Brasil no quadro de medalhas da competição.
“A primeira medalha do Brasil nas Paralimpíadas de Paris é ouro. Parabéns ao Gabriel Araújo, campeão nos 100 metros costas na natação”, escreveu Lula no X.
Gabriel tem focomelia, doença congênita que impede a formação normal de braços e pernas. Nas Paralimpíadas de Tóquio, em 2021, ele tinha conquistado a medalha de prata na mesma prova.
Desta vez, ele foi o único nadador na final a fechar a prova abaixo dos 2 minutos – fez 1m53s67. Ele ainda disputa outras provas da natação nos próximos dias.
O segundo colocado, Vladimir Danilenko (que é russo, mas compete pela bandeira do Comitê Paralímpico Internacional), terminou com 2m01s34. Alberto Diaz, do Chile, completou o pódio.
Gabrielzinho, que foi porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura, era favorito ao ouro. O atleta brasileiro é o líder do ranking mundial e campeão do mundo.
“Eu estou muito feliz e emocionado. […] Eu já estaria feliz com ouro, mas estou muito feliz porque eu amassei a prova, mandei muito bem. Posso gritar que sou campeão paralímpico dos 100m costas. Foi uma prova perfeita”, disse Gabrielzinho em entrevista ao SporTV após a prova.
Potência paralímpica
O Comitê Paralímpico Brasileiro tem como meta colocar a delegação brasileira no “top 5” do quadro de medalhas até o fim da competição, em 8 de setembro.
O Brasil se tornou uma potência no esporte paralímpico. Desde Pequim 2008, com o nono lugar, o país soma quatro edições seguidas entre os melhores colocados no quadro de medalhas: Londres 2012 em sétimo, Rio 2016 em oitavo e Tóquio 2020, novamente, em sétimo.
A projeção para Paris, de acordo com o vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Yohansson do Nascimento, é que o país supere os recordes de 72 medalhas e 22 ouros conquistados nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em 2021.

Mais Notícias