22 de setembro de 2024

Lula tem reunião com sociedade civil, movimentos sociais e representante de sindicato dos petroleiros neste sábado

Pauta da reunião não foi divulgada pelo Palácio do Planalto, mas interlocutores de Lula indicam que a situação da Petrobras não será um tema discutido. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem reunião marcada para este sábado (6) com integrantes da sociedade civil, movimentos sociais e um representante da Federação Única dos Petroleiros (FUP).
A reunião será na Granja do Torto, uma das residências oficias da Presidência, onde Lula costumava dar festas nos dois primeiros mandatos.
O Palácio do Planalto não informou quais temas serão tratados na reunião. Apesar da presença do representante do sindicato dos petroleiros e do tumulto político envolvendo a Petrobras, a situação da estatal não deve ser um assunto do encontro, de acordo com interlocutores de Lula.
No encontro, que deve ser uma espécie de confraternização, o presidente Lula vai ouvir a percepção das centrais sindicais e de representantes da sociedade civil sobre o desempenho do governo.
Aliados do presidente acreditam que os resultados positivos das políticas implementadas pelo governo no primeiro ano de gestão começarão a surtir efeito ainda no primeiro semestre deste ano.
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Crise na Petrobras
É incerta a permanência do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, no cargo.
Ele passa por um processo de fritura junto ao Palácio do Planalto, patrocinada pelos ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da Casa Civil, Rui Costa.
As rusgas se intensificaram depois que Prates se absteve da votação do Conselho de Administração da Petrobras que determinou a retenção dos R$ 43,9 bilhões que seriam distribuídos aos acionistas como dividendos extraordinários.
Nesta sexta-feira (5), o Conselho de Administração da Petrobras se reuniu novamente para discutir a saúde financeira da companhia e abrir caminho para a distribuição dos dividendos retidos em março.
Mas Prates não participou da reunião. Nos bastidores do governo, já é ventilada uma eventual substituição de Prates.
Quando votaram pelo represamento dos dividendos, os indicados do governo no conselho da Petrobras justificaram a decisão por uma necessidade manter o dinheiro em caixa para conseguir condições melhores de financiamento para os projetos de investimento, reduzindo o nível de risco.

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