Segundo a Polícia Civil, a mãe do adolescente de 16 anos relatou que o filho apresentava um “comportamento estranho”. Ela alega ter sido agredida por ele. O menor teria como ‘plano’ explodir o artefato na escola onde estudava. Adolescente que pesquisava como fazer bombas caseiras na internet é apreendido em Registro (SP)
g1 Santos/foto ilustrativa
Um adolescente, de 16 anos, foi apreendido após ser denunciado pela mãe por pesquisar sobre como fazer bombas caseiras no YouTube. Conforme apurado pelo g1, nesta quarta-feira (19), o menor teria a intenção de jogar o explosivo na escola onde estudava, em Registro, no interior de São Paulo.
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Segundo a Polícia Civil, agentes do 1º Distrito Policial do município receberam a denúncia via delegacia eletrônica. No boletim de ocorrência, a mãe do adolescente relatou que teve uma discussão com ele, que estaria usando drogas. Ela também afirmou às autoridades que o filho apresentava comportamento violento e, inclusive, a agrediu no ano passado.
Ainda de acordo com a mãe, o adolescente recebia acompanhamento psicológico e assistência do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Conselho Tutelar e posto de saúde de Registro.
A mulher também relatou ter descoberto que o filho usava o YouTube para aprender a confeccionar o artefato explosivo. Questionado, ele respondeu para ela que estudava o ‘tutorial’ na internet para “jogar uma bomba na escola”.
Apreensão
Os policiais foram até a casa do adolescente, no bairro Jardim Valeri, na última quinta-feira (13). A corporação não o encontrou no imóvel, mas apreendeu no local um cartucho de espingarda calibre 12 carregado, um canivete e um aparelho de medir pressão.
Após determinar a internação provisória do adolescente, a polícia foi até a escola onde ele estudava, na tarde de segunda-feira (17). O menor foi encaminhado à Fundação Casa de Peruíbe (SP).
Procurada pelo g1 para mais detalhes sobre a apreensão, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) respondeu que “os dados são preservados de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e da Lei de Proteção de Dados”.
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