11 de janeiro de 2025

Mães de crianças com autismo reclamam de redução no atendimento em associação de Itu

Associação dos Amigos Autistas de Itu (Amai) alega falta de repasse. Departamento Regional de Saúde informou à TV TEM que o convênio com a Amai foi renovado no início de março e que trabalha para que os repasses sejam feitos o quanto antes Atendimento de crianças e adolescentes com TEA é reduzido em associação de Itu
Famílias de crianças e adolescentes autistas afirmam enfrentar problemas após o atendimento na Associação dos Amigos Autistas de Itu (Amai), no interior de São Paulo, ser reduzido. A entidade, por sua vez, alega falta de repasse por parte do governo estadual.
O Departamento Regional de Saúde (DRS) informou à TV TEM que o convênio com a Amai foi renovado no início de março e que trabalha para que os repasses sejam feitos o quanto antes. No entanto, as mães das crianças atendidas no local afirmam que continuam sem respostas por parte da associação.
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Mães de crianças autistas reclamam de redução no atendimento em associação de Itu
Reprodução/TV TEM
Verônica Presteti é mãe da Maria Júlia, de oito anos. Ela é atendida pela associação há dois anos, onde aprendeu a ter mais autonomia. Contudo, o desenvolvimento da menina foi prejudicado após a redução nos atendimentos que acontecem desde o início do ano.
“Dentro de casa, nós estamos vendo muitos prejuízos, danos. A coordenação motora da criança vai regredindo, as agressões vêm aumentando. É uma coisa que prejudica demais a criança e a mãe”, lamenta.
Verônica é mãe de Maria Júlia, de oito anos, que é atendida pela associação desde 2022
Reprodução/TV TEM
A situação vivida por Verônica é semelhante a de outras mães de crianças atendidas no local. Sheila Lima conta que costumava levar o filho para a equoterapia, que oferece atividades com cavalos, além da fisioterapia, fonoaudiologia e atividades acadêmicas.
“Eles estão tendo atividades mais lúdicas, brincar no parque. O que era direcionado para o desenvolvimento dele não está acontecendo por falta de funcionários dessa área. Falta de uma terapeuta, fonoaudióloga que a gente já tá sem faz algum tempo, o que é essencial para para o desenvolvimento da fala do autista, da comunicação do autista”, explica.
Embora o DRS tenha dito que o convênio foi renovado, as mães afirmam que não tiveram retorno por parte da associação.
“Eles falam que está tudo bem, que o SUS renovou o contrato, mas que ainda não pagou. Mas que vai ficar tudo certo e a terapia vai ficar ao normal, até porque se uma instituição tão boa assim vir a fechar? A gente tem medo”, desabafa Ana Claudia Torricelli, mãe de uma das crianças atendidas no local.
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