Associação dos Amigos Autistas de Itu (Amai) alega falta de repasse. Departamento Regional de Saúde informou à TV TEM que o convênio com a Amai foi renovado no início de março e que trabalha para que os repasses sejam feitos o quanto antes Atendimento de crianças e adolescentes com TEA é reduzido em associação de Itu
Famílias de crianças e adolescentes autistas afirmam enfrentar problemas após o atendimento na Associação dos Amigos Autistas de Itu (Amai), no interior de São Paulo, ser reduzido. A entidade, por sua vez, alega falta de repasse por parte do governo estadual.
O Departamento Regional de Saúde (DRS) informou à TV TEM que o convênio com a Amai foi renovado no início de março e que trabalha para que os repasses sejam feitos o quanto antes. No entanto, as mães das crianças atendidas no local afirmam que continuam sem respostas por parte da associação.
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Mães de crianças autistas reclamam de redução no atendimento em associação de Itu
Reprodução/TV TEM
Verônica Presteti é mãe da Maria Júlia, de oito anos. Ela é atendida pela associação há dois anos, onde aprendeu a ter mais autonomia. Contudo, o desenvolvimento da menina foi prejudicado após a redução nos atendimentos que acontecem desde o início do ano.
“Dentro de casa, nós estamos vendo muitos prejuízos, danos. A coordenação motora da criança vai regredindo, as agressões vêm aumentando. É uma coisa que prejudica demais a criança e a mãe”, lamenta.
Verônica é mãe de Maria Júlia, de oito anos, que é atendida pela associação desde 2022
Reprodução/TV TEM
A situação vivida por Verônica é semelhante a de outras mães de crianças atendidas no local. Sheila Lima conta que costumava levar o filho para a equoterapia, que oferece atividades com cavalos, além da fisioterapia, fonoaudiologia e atividades acadêmicas.
“Eles estão tendo atividades mais lúdicas, brincar no parque. O que era direcionado para o desenvolvimento dele não está acontecendo por falta de funcionários dessa área. Falta de uma terapeuta, fonoaudióloga que a gente já tá sem faz algum tempo, o que é essencial para para o desenvolvimento da fala do autista, da comunicação do autista”, explica.
Embora o DRS tenha dito que o convênio foi renovado, as mães afirmam que não tiveram retorno por parte da associação.
“Eles falam que está tudo bem, que o SUS renovou o contrato, mas que ainda não pagou. Mas que vai ficar tudo certo e a terapia vai ficar ao normal, até porque se uma instituição tão boa assim vir a fechar? A gente tem medo”, desabafa Ana Claudia Torricelli, mãe de uma das crianças atendidas no local.
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