Junto a outras mulheres indígenas, liderança indígena foi até a escola onde vota e destacou a importância da participação indígena nas eleições, afirmando que nunca deixa de comparecer. Maior colégio eleitoral indígena em Manaus tem votação tranquila.
Reprodução/Rede Amazônica
Neste domingo, com o título de eleitor em mãos e adornos tradicionais, Eliza, indígena da etnia Sateré-Mawé, se preparou para exercer sua cidadania em Manaus. Junto a outras mulheres indígenas, ela foi até a escola onde vota e destacou a importância da participação indígena nas eleições, afirmando que nunca deixa de comparecer.
📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp
“É uma forma da gente também ocupar os espaços, não só em outros locais, mas também na hora de escolher os nossos representantes, quem vai representar a nossa cidade e os povos indígenas. A gente faz questão de vir desse jeito, do nosso jeito, para mostrar que estamos vivos, que estamos resistindo e que também queremos somar”, disse Eliza.
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), o número de eleitores em Manaus aumentou cerca de 8% desde 2020. Hoje, a capital conta com mais de 1,4 milhão de eleitores, incluindo 1.376 indígenas.
Maior colégio eleitoral indígena em Manaus tem votação tranquila.
Reprodução/Rede Amazônica
A Escola Municipal Santa Rosa II, localizada no Parque das Tribos, Zona Oeste de Manaus, é o maior ponto de votação para indígenas na cidade, com 383 eleitores. Eliza faz parte da maior seção eleitoral no local e aguardou na fila para votar.
“É importante que todos vejam que nós também lutamos pela democracia e pelo direito à vida dos povos indígenas e da população em geral”, afirmou.
Ao todo, a escola recebe mais de 3,2 mil eleitores, entre indígenas e não indígenas.
A aposentada Marina Corrêa chegou cedo e votou rapidamente, valorizando a oportunidade de exercer sua liberdade de escolha: “Eu gosto. Talvez a gente consiga acertar uma pessoa para governar”, disse a aposentada.