12 de fevereiro de 2025

Manifestação deixa trânsito complicado no Centro de BH nesta quarta-feira


Servidores terceirizados da rede de educação municipal protestam pedindo recomposição salarial e redução da jornada de trabalho. Manifestação deixa trânsito complicado no Centro de BH nesta quarta-feira
Uma manifestação dos servidores terceirizados da rede municipal de educação de Belo Horizonte está deixando o trânsito complicado no Centro da capital durante este horário de almoço de quarta-feira (12).
Os manifestantes começaram se reunindo na Praça Afonso Arinos, próximo à Faculdade de Direito da UFMG, e seguiram para a Avenida Afonso Pena, em frente à Prefeitura de Belo Horizonte.
Trata-se de uma manifestação de trabalhadores responsáveis pela cantina, pela limpeza, pelo acompanhamento das crianças com deficiência, pela portaria e pela escola integrada. Os manifestantes definiram o início da greve para 20 de fevereiro caso não haja avanço nas reivindicações. (saiba mais abaixo)
Manifestantes na Avenida Afonso Pena, em Belo Horizonte.
Globocop
Autoridades contabilizavam cerca de 150 pessoas mobilizadas no protesto, enquanto os organizadores, 3 mil.
A pista da Afonso Pena no sentido Mangabeiras estava fechada por volta do 12h, com apenas uma faixa liberada e reflexos no trânsito em toda a região. O aplicativo Waze registrava lentidão em todo o entorno, chegando até a Região Hospitalar.
Trânsito está complicado na Avenida Afonso Pena, em ambos os sentidos.
Globocop
Trânsito complicado no Centro da Capital durante este horário de almoço de quarta-feira.
Reprodução/Waze
Manifestação de servidores terceirizados da educação em Belo Horizonte.
Diego Franco David/Sind-Rede BH
Reivindicações da categoria
Servidores terceirizados da rede pública de educação de Belo Horizonte decidiram por uma greve com início no próximo dia 20, caso não haja avanço nas negociações com a MGS, empresa pública voltada para a contratação indireta desses trabalhadores.
Os manifestantes pedem recomposição salarial, para que sejam equiparados a outros trabalhadores com funções iguais ou similares em Belo Horizonte, redução da jornada de trabalho, “transparência em relação aos descontos realizados pela MGS em seus contracheques”, dentre “outras questões que dizem respeito a organização do trabalho e o reconhecimento destes trabalhadores”.
Eles contam, ainda, que estão em negociação com a Prefeitura e com a MGS desde dezembro, mas sem avanço nas negociações.
Em nota, a MGS informou que “tem mantido o diálogo” com os representantes dos trabalhadores e que apresentou proposta de reajuste salarial e no vale alimentação de 7%, maior que a inflação.
Completou, ainda, que segue nas “tratativas para buscar soluções que equilibrem as necessidades dos colaboradores e as possibilidades da empresa”.
O g1 entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte e aguarda retorno.
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