Candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB votou neste domingo (6) no Centro Educacional Brandão, na Zona Sul da capital. Pablo Marçal (PRTB) vota neste domingo (6) em Moema, Zona Sul de São Paulo
RENATO S. CERQUEIRA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O empresário Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, votou no primeiro turno das eleições na tarde deste domingo (6) no Centro Educacional Brandão, em Moema, na Zona Sul da capital. Ele vestia bermuda e estava descalço.
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Diferente dos outros concorrentes ao pleito, Marçal preferiu votar à tarde, chegando ao local apenas cinco minutos antes do fechamento das urnas.
Momentos antes do candidato chegar, a Alameda dos Tupiniquins foi tomada por uma multidão de apoiadores. Boa parte utilizava o boné com um M, característico da campanha de Marçal. Outros eleitores do candidato se concentraram nos entornos, do outro lado da rua e perto dos carros estacionados.
Multidão de apoiadores aguarda Pablo Marçal na porta da escola
Aline Freitas/g1
A Polícia Militar interditou parte da Alameda dos Tupiniquins, onde a escola está localizada.
“Na verdade eu marquei com a imprensa 16h30 e escolhi vim nesses últimos minutos. Vim descalço para mostrar meu sentimento de como foi a perseguição nessa campanha eleitoral. Um candidato ficar sem seu único meio nas últimas horas, uma decisão completamente desproporcional. Decidi vim nos últimos minutos para falar que os últimos serão os primeiros”, declarou Marçal após a votação.
Documento falso contra Boulos
Na sexta-feira (4), Marçal publicou em suas redes sociais um laudo falsificado em que indicava que Guilherme Boulos (PSOL) teria testado positivo para cocaína. A Justiça Eleitoral reconheceu indícios de falsidade do documento e determinou a remoção do conteúdo das plataformas Instagram, TikTok e Youtube.
Questionado sobre a publicação do documento após votar, Marçal disse: “Na hora da postagem eu estava no Inteligência Limitada. A gente está 100% em paz, foi uma postagem de boa-fé”.
Em entrevista à TV Globo, a filha do médico José Roberto de Souza — que aparece no documento usado por Marçal como o profissional que teria atendido Boulos — disse que a assinatura é falsa e que o pai dela nunca trabalhou na capital paulista, especialmente na clínica “Mais Consultas”, no bairro Jabaquara, que consta no laudo.
Uma perícia técnica do Instituto de Criminalística de São Paulo também concluiu neste sábado (5) que o laudo é falso.
“A perícia [do Instituto de Criminalista] tá de parabéns por trabalhar no fim de semana, agora no Datena não fez questão de trabalhar”, comentou o empresário.
Marçal chega cinco minutos antes das urnas fecharem e vota de chinelo
RENATO S. CERQUEIRA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO