24 de setembro de 2024

Mauro Nakashima promete criar ‘Concurso Municipal Unificado’ caso seja eleito prefeito de Boa Vista

Candidato também em verticalizar Boa Vista, transformar escolas em centros educacionais unificados, e fazer reformas administrativas e tributárias. Mauro Nakashima, candidato à prefeitura de Boa Vista
Ivonísio Larcerda/g1 RR
Candidato à prefeitura de Boa Vista, o arquiteto Mauro Nakashima (PV) prometeu criar o “Concurso Municipal Unificado” para contratar mais servidores públicos caso seja eleito prefeito da capital. Ele foi entrevistado ao vivo nesta terça-feira (24) no Jornal de Roraima 1º edição, na Rede Amazônica.
A ideia de Nakashima é usar o mesmo modelo do governo federal usado no Concurso Nacional Unificado para contratar servidores de várias áreas por meio de um único exame.
“Precisamos criar o ‘Concurso Municipal Unificado’ para trazermos não só professores, mas mais servidores efetivados concursados para a prefeitura de Boa Vista para dar um serviço de qualidade para a população, de saúde, educação. Nossos professores, cuidadores, estão sobrecarregados, estão ficando doentes”, disse Nakashima.
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Ainda no tema servidores públicos, o candidato se comprometeu a criar um programa que preste apoio psicológico a servidores, especialmente aos que atuam na educação municipal.
“É um projeto de saúde e educação, em conjunto. Os servidores não tem nenhum plano próprio para servidores. A reclamação sempre é a mesma. Eles tem uma pressão muito grande”, disse, complementando que a ideia é “ter dentro da secretaria de saúde um plano próprio [de atendimento psicológico] para os servidores”.
Verticalização de Boa Vista
Um outra proposta do candidato é verticalizar a capital como uma maneira de ter impacto positivo até na economia, além de trazer moradias para o centro da cidade – tudo, dentro de uma reforma administrativa e tributária.
“Por exemplo, essa é uma reforma administrativa e nós estávamos falando sobre habitação no Centro da cidade e eu falei de classes urbanas para qualquer lado da cidade que você olhar, você vai ver lotes vazios, privados, públicos, não interessa, mas existe esse vazio urbano”.
“Por que que o empreendedor não pode no seu lote vazio ali, comprar lotes mais na área central e fazer empreendimentos um pouco mais verticalizados? Não estou falando de arranha-céu não, estou falando de prédio de quatro, seis andares, com elevador. Mas quais benefícios ele tem construindo aqui no centro da cidade? Então, essa reforma administrativa, por exemplo, seria se esse lote ele [empreendedor] paga um IPTU de R$ 300 por ano, por exemplo, se eu construo, se o empreendedor constrói um edifício de 40 apartamentos, por exemplo, são 40 vezes aquele valor de arrecadação porque vão ser 40 moradias aqui. E esse IPTU ele vai voltar, devia voltar como investimento para asfaltamento, calçadas e tudo isso que a gente precisa investir”, afirmou.
Centros educacionais unificados (CEUs)
*Reportagem em atualização

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