20 de novembro de 2024

Mecânico é condenado por estelionato e embriaguez após abastecer carro em posto de combustível e sair sem pagar

Caso aconteceu em Paraíso do Tocantins. O mecânico vai responder em regime semiaberto e ainda pode recorrer à Justiça. Fórum da Comarca de Paraíso do Tocantins
Divulgação/TJTO
Um mecânico de 27 anos que teria abastecido em um posto de combustível e saído sem pagar foi condenado a dois anos e um mês de prisão. Ele vai responder pelos crimes de estelionato, desacato e embriaguez ao volante em regime semiaberto, segundo o Tribunal de Justiça.
O nome dele não foi divulgado, por isso o g1 não conseguiu contato com a defesa.
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A decisão foi assinada nesta segunda-feira (16), pela juíza Renata Nascimento e Silva, da Comarca de Paraíso.
Os crimes teriam acontecido durante o feriado da Independência do Brasil, em 2021, quando o mecânico foi abastecer o carro com R$ 100 em um posto de combustível em Paraíso do Tocantins. Segundo o TJ, no momento em que o frentista fechou o tanque o réu arrancou com o veículo e foi para um bar, onde se reuniu com amigos.
“O acusado informou que ingeriu bebida alcoólica, resolveu abastecer o carro e, quando viu que não tinha dinheiro, saiu sem pagar. Conhecia o pessoal do posto. Mas que foi falta de consideração não avisar que não tinha dinheiro. Retornou para o local em que estava bebendo para buscar a carteira. E os policiais já chegaram”, escreveu a juíza.
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No dia, a administração do estabelecimento chamou a Polícia Militar, que depois de ter acesso as câmeras de segurança, encontrou o motorista no bar. No local, ele teria apresentado resistência à prisão e teve que ser algemado.
“Em ambas as fases procedimentais, foram harmônicos e uníssonos em confirmar as ofensas irrogadas, tendo o acusado proferido palavras de baixo calão e xingamentos contra os policiais militares”, afirmou a juíza.
O réu disse em depoimento que os policiais teriam feito uma abordagem “bastante agressiva”. Ele ainda contou que estava embriagado e que teria sido atingido por spray de pimenta após pedir para falar com um familiar, por isso teria agido em legítima defesa. Segundo o documento, o mecânico disse que não queria ser algemado em meio aos amigos. Eles ligaram para o pai dele, que quitou o valor do combustível.
Na decisão, a juíza rejeitou o argumento do réu de legítima defesa após considerar que não havia provas de que os policiais agrediram o mecânico.
Foi fixada uma pena um ano de prisão e dez dias-multa pelo crime de estelionato, seis meses de detenção e 10 dias-multa pelo crime de embriaguez ao volante e outros sete meses de detenção, pelo crime de desacato. Ele ainda teve a CNH suspensa por três meses.
O mecânico deve cumprir a pena em regime semiaberto e ainda pode recorrer.
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