Transportadora completa 40 anos de estrada e conta sua história em um museu itinerante Já imaginou visitar uma exposição dentro de uma carreta? Foi essa a alternativa criativa que o Rodoviário Camilo dos Santos (RCS) encontrou para contar sua trajetória, que completou 40 anos em fevereiro deste ano. E nada mais genuíno, já que estamos falando de uma transportadora com uma frota de centenas de carretas, que percorrem milhares de quilômetros todos os dias.
Além de original, a proposta também foi a saída que a empresa encontrou de conseguir apresentar o Memorial para todos os seus mais de 1.200 colaboradores, espalhados em suas 23 unidades do Sudeste do país. “Se fizéssemos essa mostra estática na nossa matriz, em Juiz de Fora, não teríamos como contemplar todo o nosso time com a oportunidade de mergulhar na história da empresa. Na carreta, o Memorial pode ir a todas as nossas filiais e estar presente nos eventos que desejarmos”, avalia o Diretor Comercial, Eduardo dos Santos Júnior.
Rodoviário Camilo dos Santos
“A ideia era contar a história dessas quatro décadas, mas tinha que ser algo que falasse com a Camilo. E o que a empresa transmite pra gente? Ela é uma empresa viva, em movimento e, na verdade, não só pelo segmento em que atua, mas isso vem do seu DNA, dos seus valores. Isso parte da Diretoria e vem para os funcinários de uma forma contagiante”, explica Keley Lopes, que coordenou o projeto de execução do Memorial.
Segundo Keley, depois de definida a ideia, era preciso encontrar uma empresa parceira para executar o projeto. E foi aí que a Camilo contratou um escritório de arquitetura especialista em trabalhar com container, algo mais próximo do baú de carreta. Foram seis meses de pesquisa e trabalho em que a concepção da arquitetura foi trabalhada muito junto a questões afetivas que envolvem a história do Rodoviário. “Foi desafiador colocar tudo isso em 36 m², até porque não podíamos esquecer de detalhes importantes. E tivemos que adaptar para que o espaço ficasse não só bonito, mas também funcional, agradável e didático”, ressalta.
O Memorial conseguiu contar a história de forma cronológica, mas a história é estática e não vai mudar. Era preciso algo mais. Era preciso criar um projeto que pudesse continuar vivo. Por isso, foi projetado dentro da carreta uma área de training e meeting, voltada à educação e capacitação, para ser utilizada em treinamentos e eventos ou para receber algum parcerio. E a visita na carrtea termina com um convite para o futuro, com óculos de realidade virutal onde o visitante é surpreendido com uma brincadeira e pode ver a Camilo do futuro.
Memorial Camilo
O Diretor de Gente e Gestão da Camilo conta que teve um impacto muito grande quando entrou pela primeira vez na carreta. “O impacto vai no detalhe, pois tudo foi pensado de forma tão carinhosa e a soma de cada pedacinho nos deixa muito sensibilizados. Superou todas as minhas expectativas”, confessa Michael Guedes.