15 de janeiro de 2025

Menino desaparecido é encontrado em abrigo por psicólogo que recebeu alerta em rede social, em Fortaleza

O funcionário do abrigo reconheceu a criança, desaparecida desde o último dia 3 de junho, a partir do Protocolo Amber Alerts. Ilustração de uma publicação alertando sobre o desaparecimento de crianças no Brasil
Divulgação/Meta
Um menino de oito anos, que estava desaparecido desde o dia 3 de junho em Fortaleza, foi reconhecido em um abrigo público. Um psicólogo do local reconheceu a criança após receber um alerta nas redes sociais, por meio de uma ferramenta de busca de crianças desaparecidas disponibilizada pela empresa Meta, dona do Facebook, do Instagram e do WhatsApp.
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A criança havia sido vista pela última vez em uma das principais avenidas de Fortaleza, no bairro Parque Dois Irmãos. A ferramenta que auxiliou a localização da criança é o Protocolo Amber Alerts. Após receber o alerta, o psicólogo comunicou as autoridades, e a criança foi devolvida aos pais em segurança.
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Esse é o segundo caso de sucesso (ambos no Ceará) desde que a ferramenta foi adotada no Brasil, em agosto de 2023, pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Em fevereiro deste ano, uma criança de dois meses foi encontrada e devolvida para a mãe.
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A ferramenta já foi acionada no Ceará cinco vezes, em Minas Gerais uma vez, e dez vezes no Distrito Federal.
No início deste mês, os estados do Piauí, Acre, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Amapá, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Bahia também aderiram ao Protocolo. A expectativa é que até dezembro todas as unidades da Federação façam parte do Amber Alerts.
Como funciona o Amber Alerts?
Após identificar que a ocorrência se enquadra nos requisitos do Amber Alerts – vítima criança ou adolescente, desaparecida em circunstâncias suspeitas e com risco de lesão corporal – a Polícia Civil reporta a ocorrência ao Ciberlab, que comunica a Meta.
A cooperação técnica entre MJSP e Meta se dá por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas, da Diretoria de Operações e Inteligência (Diopi), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Ciberlab/Diopi/Senasp).
A empresa, então, divulga fotos e descrição das roupas da criança ou adolescente em todos os feeds do Facebook e do Instagram, em um raio de 160 quilômetros do local onde o menor foi visto pela última vez.
Para garantir a maior visibilidade possível, todas as pessoas com perfil nas redes sociais e dentro do raio abrangido, receberão uma notificação. A campanha vale para casos recentes e cada imagem será divulgada por até 24 horas.
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