Joey tem cinco anos e o brinquedo preferido dele é tijolo de obras. Cão foi resgatado pelo tutor durante a pandemia de Covid-19. Cachorro se diverte carregando tijolos na boca
Pelúcias, bolinhas e cordas são alguns dos brinquedos mais amados por quase todos os cães. Quase, porque tem um cãozinho no Sul de Minas que tem preferência por um objeto um tanto quanto inusitado para pets: tijolos.
📲 Participe do canal do g1 Sul de Minas no WhatsApp
O Joey é apaixonado por tijolos. O cão tem cinco anos e está com ‘seo’ Antônio há quatro. Todo dia, por volta de 9h, eles dão uma volta por Paraguaçu (MG), cidade onde vivem.
Mestre de obras? Conheça cachorro apaixonado por tijolos em MG
Reprodução/EPTV
Quando chegam a um loteamento onde não há pessoas e outros animais, Joey pode andar sem a coleira. É neste momento que ele começa a explorar cada cantinho, mas o que ele gosta mesmo de visitar são as obras. São nelas onde ele encontra o brinquedo favorito.
“Ele me surpreendeu com essa atitude dele, porque eu não sabia dessas ideias que ele tinha, né? Mas aí, a primeira vez eu passei em uma obra, o pedreiro brincou com ele, ele olhou bem no pedreiro e pegou o tijolo que estava próximo dele e saiu. Depois disso aí, frequentemente ele passa na mesma obra, brinca com o pedreiro e pega o tijolo e vai embora”, contou o tutor do Joey, Antônio dos Santos Silva, locutor de rádio.
Mestre de obras? Conheça cachorro apaixonado por tijolos em MG
Reprodução/EPTV
O brinquedo inusitado pesa em média 1,5 kg. Por isso, ao retornar para casa, o cão faz pequenas pausas para recuperar o fôlego.
Apenas duas coisas fazem com que ele deixe o tijolo de lado: o pãozinho depois do passeio e uma banana. Enquanto ele come, o tutor guarda o novo tijolo junto com os outros.
“Na verdade, alguns se perderam por esse caminho, mas ainda tem os últimos, tem mais ou menos 6 ou 7 tijolos que ele levou, mas ele é dono. Ele é o dono do tijolo”, brincou.
Cão resgatado na pandemia
Cachorro apaixonado por tijolos foi resgatado durante a pandemia em Paraguaçu
Reprodução/EPTV
Foi durante uma caminhada que Antônio e Joey se encontraram. Era época de pandemia e o tutor havia encontrado na caminhada uma forma de aliviar a tensão.
“Eu estava desempregado e fazia muitas caminhadas para a gente não ficar sem fazer nada assim. E, por uma coincidência, eu caminhava próximo a um cafezal aqui e o Joey estava abandonado. […] Ele estava bem debilitado. Acho que foi atropelado por algum veículo, estava com ferimento nas costas, nas costelas, a orelha estava ferida, muito magro”.
Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas