Auditores dizem que produtos trazem riscos à saúde. Receita Federal tenta identificar quem enviou encomendas. Equipamento que detecta composição de agrotóxicos é usado em carga apreendida em Londrina
Fiscais do Ministério da Agricultura estão fazendo testes em 600 litros de agrotóxicos contrabandeados que foram apreendidos pela Receita Federal na rodoviária de Londrina, no norte do Paraná.
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As caixas com os galões estavam em um ônibus que seguia para Bela Vista do Paraíso. De acordo com os auditores da Receita, a nota fiscal dizia que o produto era óleo mineral, mas o líquido apreendido é tóxico e proibido de ser usado em plantações desde 2020 no Brasil.
“Os contrabandistas tentaram dar uma aparência de licitude ao produto. Então, através da análise de risco realizada pela Receita, fizemos a interceptação em Londrina. A mercadoria estava junto com as malas dos passageiros, um tremendo risco para a saúde deles, e com rótulo de empresa idônea, que não tem relação com o produto da embalagem”, explicou o auditor fiscal Leonardo Rezende em entrevista à RPC.
Com as análises, os fiscais tentam identificar quais são os produtos e também os danos que podem causar à saúde.
A Receita Federal quer descobrir quem enviou os galões. Em 2023, mais de R$ 3,9 milhões em produtos ilegais foram apreendidos, valor já superado até setembro deste ano, que contabilizou R$ 4,6 milhões.
Perícia feita pelo Ministério da Agricultura
Reprodução/RPC
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