Auditor explica que foram encontradas diversas irregularidades na obra, a principal é o piso improvisado por onde os trabalhadores precisam passar. O Ministério Público do Trabalho (MPT-AL) embargou nesta quarta-feira (14) a obra que estava sendo feita na Ponte Divaldo Suruagy, no limite entre Maceió e Marechal Deodoro. Várias irregularidades foram encontradas no local, a principal delas é o piso por onde os funcionários da obra precisavam passar para fazer os reparos no local.
A fiscalização na obra foi motivada após o desaparecimento de Eraldo Rodrigues, de 21 anos, que trabalhava nas obras de reparos da ponte e caiu na Lagoa Mundaú. O Corpo de Bombeiros fez buscas, mas o jovem trabalhador não foi localizado.
“O embargo foi necessário para resguardar a integridade física dos trabalhadores. Nós estivemos no local e identificamos várias irregularidades, a principal é o piso onde os trabalhadores passam para fazer os reparos na ponte. A obra fica parada até que as as providências sejam cumpridas”, disse Elton Machado, auditor fiscal do Ministério do Trabalho.
A obra de manutenção da ponte Divaldo Suruagy começou há pouco mais de 1 ano pelo Dpartamento de Estradas e Rodagens (DER) e deve ser concluída até dezembro. Os trabalhadores da obra disseram que não têm EPIs à disposição e que a plataforma foi feita de forma improvisada.
Vídeo de trabalhadores mostra plataforma improvisada na Ponte Divaldo Surugay
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